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Grandes Duplas Musicais: Leiber & Stoller, finale

Jerry Leiber e Mike Stoller se conheceram em 1950 e descobriram afinidades musicais. Coemaçaram a escrever juntos algumas músicas para artistas do Blues como Jimmy Witherspoon e Big Mama Thornton. Criaram a Sparks Records que logo foi adquirida pela major Atlantic, que aproveitou o talento da dupla para torná-los seus produtores fonográficos. Começaram a trabalhar com os Coasters, Drifters e Elvis e começaram a entrar em evidência, escrevendo muitos clássicos do Rock.

Graças à Segunda Onda, trazida pelos Beatles e as hordas da Invasão Britânica, o interesse nas músicas da dupla alcançaram os jovens da década de 60. Os Fab Four gravaram várias composições dos mestres em seu período pré-fama como Searchin’Three Cool CatsYoungblood e Kansas City (que faz um medley clássico com Hey Hey Hey Hey de Little Richard). Seguindo os Beatles, bandas e artistas dos dois lados do Atlântico gravaram músicas da dupla: HolliesStonesMonkees, Searchers, Beach BoysThe Mamas & The PapasThe Who e muitos outros. Eles saíram da Atlantic e assinaram com a United Artists, compondo e produzindo para Jay & The Americans (She Cried) e The Exciters (Tell Him). Criaram o selo Red Bird Records que teve em seu cast grupos vocais como The Shangri-Las (com seu hit Leader of the Pack) e Dixie Cups (Chapel of Love), que fizeram bonito nas paradas de sucesso. Dentre as equipes criativas estava o tarimbado casal de compositores Jeff Barry e Ellie Greenwich, que também trabalhavam no Brill Building de Don Kirchner. Onze dos 30 singles lançados pela gravadora figuraram no Top 40 da Billboard.

No fim da década, entretanto, eles venderam o selo e começaram a a trabalhar de forma independente,  compondo Is That All There Is? para Peggy Lee, música que deu à cantora um Grammy na categoria Melhor Cantora. Também escreveram para ela um hit menor, I’m a Woman. Um dos últimos sucessos de sua lavra foi Stuck in the Middle With com Stealers Wheel. Na segunda metade da década de 70, foram trabalhar para Herb Alpert na A&M Records produzindo o álbum Two Days Away da cantora Elkie Brooks, que teve um grande êxito no Reino Unido e alguns países da Europa por causa da música Pearl’s a Singer, coescrita com Ralph Dino e John Sembello. Um ano depois, a mezzo-soprano Joan Morris e seu marido, o pianista e compositor William Bolcom gravaram um disco chamado Other Songs By Leiber & Stoller, apresentando composições menos conhecidas e satíricas da dupla, incluindo as então inéditas Let’s Bring Back World War I, escrita especialmente para os intérpretes e Humphrey Bogart, divertida homenagem ao grande ator de cinema.  Em 1979, produziram outro álbum de Ekie Brooks, Live and Learn.

Entraram na década de 80 em alta. Em 1982, o tecladista Donald Fagen da famosa banda Steely Dan regravou seu clássico Ruby Baby (original com Drifters) em seu álbum The Nightfly, ao mesmo tempo que o cantor de Soul Michael McDonald (ex-Doobie Brothers) lançou  I Keep Forgettin’ (Every Time You’re Near), adapção do clássico da dupla I Keep Forgettin. Em 1985, foram introduzidos no Songwriters Hall of Fame e dois anos depois no Rock and Roll Hall of Fame. Em 1988, sua Hound Dog (sucesso de Elvis Presley e Big Mama Thornton) entrou para o Grammy Hall of Fame.

Na década de 90, continuaram as premiações: em 1991, ganharam o ASCAP’s Founders Award; em 1994, ganharam uma Estrela na Calçada da Fama em Hollywood; em 1995, saiu o premiado musical da Broadway Smokey Joe’s Cafe cheio de composições da dupla; em 1996, ganharam da National Academy of Songwriters um prêmio pelo conjunto da obra; em 1997, o

  • Distinguished Artist Award (Los Angeles Music Center), em 1999, NARAS (Grammy) Trustees Award. No século XXI, mais prêmios: Em 2000, foram agraciados com o

Johnny Mercer Award da National Academy of Popular Music, o Ivor Novello e o 

  • International Songwriters Award. Em 2005, vieram o
  • ASMAC 

 President’s Award, 

  • o

World Soundtrack Award/Flanders International Film Festival 

  • e o reconhecimento do clássico de Leiber & Stoller,
  • Kansas City, como canção oficial da cidade de Kansas City, Missouri. Em 2009, foi lançada a autobiografia da dupla, Hound Dog: The Leiber and Stolles Autobiograph, que contou coma colaboração de David Ritz.

O estimado Jerry Leiber faleceu no dia 22 de agosto de 2011, aos 78 anos, vítima de uma falha cardio-pulmonar. No ano seguinte, Mike Stoller escreveu a canção inédita Charlotte, interpretada por Steve Tyrell na Convenção Nacional do Partido Democrata na cidade de Charlotte, Carolina do Norte.

Fontes:

Wikipedia

http://web.archive.org/web/20070818143208/www.mcportsmouth.freeserve.co.uk/a/all.htm

http://www.leiberstoller.com/

2010

MIke e Jerry em 2010: uma das maiores parcerias da história da música

 

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Monkees Review: o Líder Michael Nesmith, post bônus

Falamos tudo sobre o grande Michael Nesmith nos posts anteriores. Agora, curtam alguns momentos importantes na carreira do grande Papa Nez:

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Papa Nez rules!

Fonte: You Tube

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Monkees Review: o Líder Michael Nesmith, finale

Depois de se envolver em muitas produções de vídeos e filmes nos anos 80, Mike gravou, em 1992, seu primeiro álbum inédito em uma década “… Tropical Campfire’s …”, mostrando todas a sua influência pela música latina e fez uma turnê pelos EUA e Inglaterra. Em 1995, seu colaborador de longa data, O.J. Rhodes faleceu e no ano seguinte, por ocasião dos 30 anos do seriado que o consagrou, voltou a se reunir com os velhos colegas dos Monkees para gravar o disco Justus, que contou apenas com a participação do quarteto, sem músicos de estúdio e produzido por eles mesmos. Em 1997, fizeram o especial de TV Hey Hey It’s Monkees e uma turnê. Mike decidiu deixar a banda em meio à parte britânica da excursão. Em 1999, saiu seu segundo disco ao vivo, Live at Britt Festival e no ano seguinte, casou-se de novo.

No ano 2000, Mike resolveu lançar, com o atraso de quase 20 anos, a trilha sonora do filme que produziu em 1982, Timerider: The Adventure Of Lyle Swann, com material 100% próprio, que chegou a ser gravado na época, mas ficou engavetado. Destacam-se temas incidentais como The Baja 2000, Scared to Death, I Want That Machine e Murder at Sallow Camp. Em 2005, o velho camarada John London, que tocou com Mike no começo da carreira, deu uma força aos Monkees e participou da First National Band faleceu.

Em 2006, saiu o último disco de Mike (no formato convencional), Rays, uma mistura de elementos de Jazz, Swing e Funk Instrumental, saindo um pouco da linha Country e Folk que caracterizava seu trabalho. Há poucos vocais, mas a experiência musical de Mike enquanto instrumentista está presente. Em 2010, saiu o último disco de Mike ao vivo, tendo a colaboração do saudoso O.J. Rhodes,  The Amazing ZigZag Concert, na verdade parte de uma cimpoilação de 5 CDs, gravados por diversos artistas. Em 2011, Mike produziu o álbum da cantora e guitarrista de Blues Carolyn Wonderland, Peace Meal. Também nesse ano, elaborou o site Videoranch.com, onde aderiu ao formato MP3, laçando desde então alguns álbuns digitais. Seu casamento com Victoria Kennedy chegou ao fim e teve que recusar novamente uma reunião com os Monkees pelo 45º aniversário da banda, por causa de uma doença, que só foi revelada recentemente.

Em 2012, a morte do velho amigo Davy Jones o deixou profundamente abalado e ele decidiu se reunir com Peter e Micky para uma série de concertos nos EUA, contando com seu filho Christian Nesmith e os músicos que acompanhavam Davy na banda de apoio encerrando inúmeros boatos existentes sobre sua saúde e sobre sua relação com os Monkees. Quando perguntado sobre essa retomada, após ter deixado a banda há anos, Mike respondeu:

“Eu realmente nunca deixei a banda. Ela é uma parte da minha juventude que está sempre ativa em meus pensamentos e parte do meu trabalho global como um artista. Ela permanece em um lugar especial”.

Michael Nesmith

monkees2012

Os Monkees em 2012: a volta?

Fontes:

Wikipedia

monkees.net

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Monkees Review: o Líder Michael Nesmith, parte 6

Em 1979, Mike gravou o álbum Infinite Rider on the Big Dogma apresentando outra homenagem de Nez ao Brasil, a canção Carioca. Ele tomou gosto pela produção de vídeo e passou a década trabalhando nisso, o que o ajudou a ser pioneiro na febre de vídeoclipes que tomou conta da década dos anos 80. Isso fez com que surgisse a emissora musical MTV, com a qual Mike esteve envolvido desde sua fundação. Produziu vídeos famosos como All Night Long para Lionel Richie e The Way You Make Me Feel para Michael Jackson. Também produziu filmes de cinema como Repo ManTimerider: The Adventure of Lyle Swann Tapeheads – Uma Dupla Muito Louca. Em 1989, saiu seu único álbum dos anos 80, The Newer Stuff, com a bela homenagem aos Beatles e Fred & Ginger, I’ll Remember You.

Michael entrou na década de 90 como um conceituado e requisitado produtor. Em 1991, aconteceu o lançamento de sua segunda coletânea, The Older Stuff: Best od Michael Nesmith (1970-1973). No ano seguinte, lançou seu primeiro disco inédito em quase treze anos, “… Tropical Campfire’s …”, onde a influência latina de Nez vem à tona, com algumas composições próprias como Yellow Butterfly, Moon Over the Rio Grande e One, além de releituras para dois clássicos de Cole Porter, Begin the Beguine e In the Still of the Night e Brazil, nada mais, nada menos que Aquarela do Brasil no nosso grande Ary Barroso. Com esse disco, Mike fez uma turnê pelos EUA, coisa que não fazia desde os anos 70.

Em 1993, foi lançado o álbum duplo Complete First National Band Recordings, perfazendo toda a trajetória fonográfica da banda que lançou Mike à sua bem sucedida carreira solo. Indispensável para os “nezmaníacos” de carteirinha e apreciadores de boa música. No ano seguinte, saiu The Garden, uma continuação do conceito criado por Mike nos anos 70 com The Prison – A Book With A Soundtrack de uma novela musical com trilha sonora. Esse disco marca a estréia do primogênito de Mike, Christian Nesmith num disco do pai, tocando violão. Em 1995, o grande amigo e colaborador de longa data, O.J. Rhodes faleceu.

Em 1996, na comemoração dos 30 anos dos Monkees, Mike assinalou sua vontade de voltar a trabalhar com os colegas. O resultado foi o álbum Justus, que como o próprio nome diz, contou só com os quatro na composição, elaboração e conceitualização. Sem produtores ou músicos de fora. Mike contribuiu com uma nova versão de Circle Sky e a inédita Admiral Mike, cantada por Micky Dolenz. Infelizmente o álbum teve uma péssima recepção, sendo considerado um dos piores trabalhos da banda em termos de vendagem, ficando no 200º lugar do Hot 200.

Em 1997, Mike e os Monkees fizeram um especial de TV chamado Hey Hey It’s Monkees, retomando alguns conceitos do seriado, levando-os para os anos 90, como se o programa não tivesse acabado nos anos 60. Em seguida, o quarteto fez uma turnê, a qual foi abandonada, inexplicavelmente, por Mike quando chegou à Inglaterra, deixando seus colegas revoltados, sobretudo Davy Jones e azedando a relação entre eles.

Em 1999, saiu o segundo álbum ao vivo da carreira de Mike, Live at the Britt Festival, com shows que fizeram parte da turnê realizada por ele em 1992, última com o amigo O.J. Rhodes. Lá, além de suas músicas da carreira solo, Mike tocou pela primeira vez em décadas o clássico dos Monkees Papa Gene’s Blues. No ano seguinte, Mike se casou pela terceira vez com Victoria Kennedy, sua namorada desde 1988.

The+Monkees+Justus

Justus: a última reunião do quarteto

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Monkees Review: o Líder Michael Nesmith, parte 5

Em 1972, o primeiro e único álbum gravado com a Second National Band,  Tantamount To Treason Vol. 1 foi um fracasso comercial e a banda acabou depois disso. No ano seguinte, Mike gravou o disco  Pretty Much Your Standard Ranch Stash e começou a trabalhar como produtor. Em 1974, fundou seu próprio selo, Pacific Arts, que também funcionava como empresa multimídia. Lá lançou o álbum The Prison – A Book With A Soundtrack. Em 1976, recusou o convite para voltar aos Monkees e veio pela primeira vez ao Brasil. Em 1977, saiu seu álbum de estúdio From a Radio Engine to the Photon Wing e ele fez um show no Palais Theatre em Melbourne, Austrália que acabou se tronando o álbum ao vivo Live at Palais.

Em 1979, foi lançado o álbum Infinite Rider on the Big Dogma, apresentando outra homenagem de Mike ao Brasil, sua canção Carioca. Além dessa, destacam-se as músicas Dance, Tonite e Flying, entre outras. Foi a parti desse disco que Mike começou a trabalhar com videoclipes. Resolveu dar uma pausa nos trabalhos fonográficos para começar a trabalhar com produção de vídeos, sendo um dos pioneiros da massificação do produto como forma de divulgar artistas. Nesse ano, foi um dos criadores do programa musical PopClips, precursor de uma verdadeira febre de divulgação de videoclipes dos anos 80, o que acabaria fazendo surgir a MTV. Mike esteve envolvido no processo que acabou criando a emissora musical e se tornou um dos maiores produtores do canal.

Em 1980, a mãe de Mike faleceu e ele, como único filho, foi considerado herdeiro da fortuna conseguida com o Liquid Paper, o que fez com que ele investisse no desenvolvimento de projetos com vídeo. Em 1982, Mike arrebatou seu primeiro Grammy do gênero pelo vídeo Elephant Parts, além de se aventurar pelo cinema como produtor. Seu primeiro filme produzido foi Timerider: The Adventure of Lyle Swann, estrelado por Fred Ward. No ano seguinte, produziu o famoso videoclipe de Lionel Richie (ex-Commodores) All Night Long, usando técnicas inovadoras que o fizeram bombar de costa a costa nos EUA. O PopClips acabou gerando uma série televisiva chamada Mike Nesmith in Television Parts, grande sucesso de 1985. O ex-colega de Monkees, Micky Dolenz era um dos diretores, junto com o futuro nome da comédia dos EUA Jerry Seinfeld e o próprio Mike. Em 1984, Nez produziu o clássico cult Repo Man, dirigido por Alex Cox (Sid & Nancy) e estrelado por Harry Dean Stanton e Emilio Estevez.

Em 1986, com a comemoração dos 20 anos do seriado dos Monkees, Mike novamente foi sondado por Micky, Davy e Pete para voltar à banda. Acabou refugando, mas usando sua influência na MTV, conseguiu com que o programa televisivo que o alçou à fama fosse reprisado, apresentando os Monkees a uma nova geração de fãs. Resultado: os shows da banda foram um grande sucesso em todas as datas agendadas. O dia 7 de setembro de 1986 tornou-se uma data histórica para os monkeemaníacos do planeta, pois após 18 anos sem atuarem juntos (devido à saída de Pete), a formação original dos Monkees tocou para alguns sortudos que foram assistir a um show da banda no Greek Theatre de Los Angeles. Mike havia sido convidado para assistir à apresentação dos amigos e foi chamado para tocar com eles no bis. Não teve como Nez recusar tal convite.

Em 1987, Mike foi um dos produtores do vídeo de Michael Jackson, The Way You Make Me Feel e fez uma ponta como motorista de taxi no filme A Ladrona, estrelado por Whoopi Goldberg. No ano seguinte, ele produziu o filme Tapeheads – Uma Dupla Muito Louca, filme estrelado pelos atores John Cusack e Tim Robbins, além das feras do Soul Sam Moore (do lendário duo Sam & Dave) e Junior Walker (líder do All Stars), fazendo uma ponta como um garçom. Nesse ano, seu segundo casamento acabou.

Em 1989, Mike lançou a compilação The Newer Stuff, com belas músicas que nunca fizeram parte de sua dsicografia como Total Control, Dreamer e I’ll Remember You. Esta música é uma singela homenagem aos Beatles e à lendária dupla Fred Astaire & Ginger Rogers. O vídeoclipe dessa música é muito bem produzido por Nez e imperdível para beatlemanáicos e cinéfilos de carteirinha. As duas músicas que Mike compôs em homenagem ao Brasil, Rio e Carioca também figuram no álbum. Nesse ano, ele se reuniu de novo com os amigos Monkees quando receberam uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

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1989: Mike e os Monkees e sua estrela da Calçada da Fama

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Monkees Review: o Líder Michael Nesmith, parte 4

Em 1968, Mike gravou seu primeiro trabalho solo, The Wichita Train Whistle Sings , mas continuou atuando com os Monkees em diversos programas de TV e shows, lançando os álbuns Instant Replay e Monkees Present de 1969. No ano seguinte, ele juntou alguns amigos e formou The First National Band e disse adeus aos Monkees. Com o novo grupo, Mike lançou os álbuns Magnetic South, Loose Salute e Nevada Fighters. Em 1972, com o fim da FNB e de seu casamento com Phyllis, Michael formou a Second National Band, que gravou o álbum Tantamount To Treason Vol. 1.

Esse disco de 1972 foi um fiasco comercial, apesar das boas composições de Mike como Mama Rocker, Lazy Lady e You Are My One. A SNB também chegou a um triste final. No mesmo ano, Mike lançou outro álbum, And the Hits Just Keep on Comin’, contando apenas com o fiel parceiro O.J. Rhodes, cujos destaques são Tomorrow and Me, Lady Love e o clássico nesmithiano Different Drums, que Michael tocou, em tom de brincadeira, num episódio dos Monkees e foi regravado pela cantora Linda Ronstadt. Nessas alturas, Mike estava atuando como produtor, criando o selo Countryside da Elektra Records.

Em 1973, saiu seu álbum Pretty Much Your Standard Ranch Stash, contando com músicas como Continuing, Winonah (co-escrita com a cantora Linda Hargrove e James Miner) e outra pérola nesmithiana Some of Shelly’s Blues, que tinha sido pensada para um possível lançamento com os Monkees em 1968. Ao mesmo tempos, Nez trabalhava na produção dos discos Valleri Hi de Iain Matthews (Fairport Convention)e L.A. Turnaround de Bert Jansch, guitarrista do grupo Pentangle.

Em 1974, Michael fundou o selo fonográfico e empresa multimídia Pacific Arts, onde lançou o álbum The Prison – A Book With A Soundtrack. As músicas são todas interligadas numa única história como uma novela musical. O trabalho foi muito elogiado pela crítica. Mike tomou gosto pela parceria com Linda Hardgrove e os dois compuseram músicas como  I’ve Never Loved Anyone More, grande sucesso na voz da cantora Lynn Anderson que foi carro-cheefe do álbum homônimo (1975) e If You Will Walk With Me, ambas gravadas por Hargrove. Mike gravou apenas a parceria Winonah.

Em 1976, Mike esteve no Brasil, mas não para shows, sendo o primeiro Monkee a visitar nosso país. Ele sempre foi fascinado pela música brasileira. Tanto que gravou Insensatez (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) em inglês (How Insensitive), um clássico da Bossa Nova durante uma sessão de gravação quando ainda estava com os Monkees. Os detalhes sobre sua estada em terras tupiniquins são muito escassos, pois veio de forma incógnita. De volta aos EUA, Mike foi convidado a retomar seu ligar nos Monkees, em comemoração ao décimo aniversário do surgimento da banda, mas acabou dizendo não aos antigos parceiros musicais. Nesse ano, casou-se com Kathryn Bild.

Em 1977, saiu o álbum From a Radio Engine to the Photon Wing, com destaque para uma bela canção de Nez em homenagem ao Brasil, Rio, outro de seus clássicos, que chegou a estar nas paradas do Reino Unido e da Austrália. Também podemos citar músicas como Love’s First Kiss (em parceira com Fredric Myrow), Navajo Trail e We are Awake. Mike tocou no Palais Theatre em Melbourne, Austrália. A banda que o acompanhou contava com Al Perkins (guitarra), John Davis (baixo) e o velho colega de First National Band John Ware (bateria), entre outros músicos. No repertório, músicas de sua carreira solo e um cover do clássico de Chuck Berry, Nadine (Is It You?), O resultado foi lançado no ano seguinte no primeiro álbum ao vivo de Mike, Live at the Palais.

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Mike em estúdio em 1975

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Monkees Review: o Líder Michael Nesmith, parte 3

Mike conseguiu uma das vagas do seriado The Monkees e seu papel era o de líder do grupo. Só que eles não poderiam imaginar que eles se tornariam tão requisitados como músicos. Mike e Peter Tork trataram de treinar os colegas Micky e Davy para shows em algumas cidades. Mesmo assim, o grupo teve que aceitar as imposições da produção do seriado (leia-se Don Kirshner) que proibia que eles participassem das sessões de gravações de discos como músicos, apenas limitando-os a cantar. Com a demissão de Kirshner, os Monkees puderam enfim ter participação ativa nas gravações. Em 1967 e 1968, várias composições do guitarrista figuraram nos discos dos Monkees. Em fevereiro de 1968, ele e Phyllis tiveram o segundo herdeiro, Jonathan Nesmith. Head, o primeiro (e único) longa metragem dos Monkees acabou se tornando um grande fiasco e a banda se viu desfalcada do baixista Peter Tork.

Mike andava cansado do estilo “bubblegum” das músicas dos Monkees e decidiu lançar, nesse ano, seu primeiro trabalho solo, The Wichita Train Whistle Sings, com algumas canções de autoria de Nez que foram gravadas previamente com os Monkees, mas com acompanhamento de uma grande orquestra. Uma delas, Nine Times Blue, era sobra de sessões da banda e só foi lançada futuramente na coletânea Missing Links. Dentre os muitos músicos que tocaram no disco estão o lendário guitarrista James Burton (que fez parte da banda de Elvis Presley e tocou em alguns discos dos Monkees), o banjista Doug Dillard e o batera Hal Blaine, outra figura conhecida das sessões dos Monkees. Foi um disco que teve ótimo retorno por parte da crítica, sendo considerado hoje um verdadeiro clássico. Mike ficou sabendo do nascimento, em agosto de 1968, de Jason Nesmith, fruto de uma aventura extraconjugal do guitarrista com Nurit Wilde, que trabalhava no seriado dos Monkees, embora não creditada.

Em 1969, Mike e seus colegas Micky e Davy decidiram manter o grupo vivo e foi lançado o primeiro álbum após a saída de Pete, Instant Replay, onde Mike gravou suas composições Don’t Wait for Me e While I Cry. outras duas, Carlisle Wheeling e St. Matthew ficaram de fora da versão original do disco e acabaram sendo lançafadas em reedições futuras. Participaram de alguns esquetes em programas de TV e de shows dos amigos da banda Paul Revere & The Raiders. Nesse mesmo ano, saiu o álbum Monkees Present, onde Mike assinou as composições Good Clean Fun, Never Tell a Woman Yes e Listen to the Band (clássico nesmithiano). Ao mesmo tempo, Mike anunciou sua saída dos Monkees de forma amigável  e formou com o velho parceiro John London The First National Band, que além dos dois amigos, contava com O.J. “Red” Rhodes (guitarra com pedal), que se tornou grande parceiro de Mike em alguns projetos musicais e John Ware (bateria), otroi amigo de longa data, que tocou na banda The Corvettes.

Em 1970, Michael lançou Magnetic South, seu segundo álbum solo e primeiro com a First National Band. Com produção do próprio Mike, mais a participação do pianista Glen D. Hardin, o disco tem como destaque as músicas Calico Girlfriend, a já citada Nine Times Blue e a bela Joanne, que foi lançada em single (com One Rose no lado B), com muito êxito. Até o famoso cantor Andy Williams a regravou no mesmo ano para seu programa de TV. Por conta desse trabalho, Mike é considerado um dos pioneiros da fusão do Country com o Rock and Roll. Nesse ano, Mike e a esposa tiveram uma filha, Jessica, mas estavam com muitos problemas no casamento. A FNB gravou o disco, Loose Salute, com destaque para outro clássico de Nez em sua carreira solo Silver Moon, além de Dedicated Friends, Conversations e uma nova versão do clássico Monkee Listen to the Band.

Em 1971, a FNB gravou então sei derradeiro disco, o terceiro solo de Mike, Nevada Fighters , que conta, além da faixa título, com músicas como Here I Am, Only Bound, além de composições de Eric Clapton, em parceria com Bobby Whitlock (I Looked Away) e Harry Nilsson/Bill Martin (Rainmaker). Depois desse álbum, a banda decretou seu fim.

Em 1972, Mike não se deu por vencido e formou a Second National Band, contando com um timaço de músicos: Michael Cohen (teclados e Moog), Johnny Meeks (baixo), Jack Ranelli (bateria) e o parceiro O.J. Rhodes. A banda também contou com a presença especial do cantor e compositor José Feliciano tocando congas. Saiu então o quarto trabalho solo de Mike, Tantamount To Treason Vol. 1 com uma levada um pouco mais roqueira. Paralelo a esse bom momento na carreira de Mike, seu casamento de quase 10 anos como Phyllis chegou ao fim e eles se divorciaram.

Michael+Nesmith++The+First+National+Band+National+Band

After Monkees: The First National Band

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Monkees Review: o Líder Michael Nesmith, parte 2

Os pais de Michael Nesmith se separaram quando ele tinha quatro anos e ele se mudou com a mãe para Dallas, Texas. Começou a  estudar na Thomas Jefferson High School, onde começou sua formação artística, atuando no coral da escola e em peças teatrais. Em 1960, alistou-se na Força Aérea norte americana, onde deu baixa dois ano depois. Começou a estudar na San Bernardino College, onde conheceu o amigo e grande parceiro John London. Além disso, conheceu Phyllis Ann Barbour, com quem veio a se casar. Mudaram-se para Los Angeles, Califórnia, onde Mike passou a viver exclusivamente de música. Em 1964, ele e Phyllis tiveram o primeiro filho, Christian. Em 1965, quando trabalhava numa editora musical, um produtor deu-lhe um anúncio procurando atores para testes de um seriado televisivo. Mike conseguiu uma das vagas no programa.

Nos Monkees, Mike fazia o papel de líder do quarteto, uma espécie de “irmão mais velho” e sua marca registrada era seu gorro verde, o qual usara nos testes para o seriado. Junto com Peter Tork, Mike era um dos únicos músicos autênticos, embora Micky Dolenz tocasse guitarra também antes de entrar no programa. Quando os Monkees começaram a ser requisitados para shows como uma banda de verdade, Mike e Peter ficaram incumbidos de ensinar Micky Dolenz e Davy Jones a aprenderem a tocar direito. Os quatro se tornaram muito amigos. Mike teve que aguentar a imposição dos produtores do seriado de que eles não deveriam participar como músicos nas sessões de gravação, apenas cantar. Algumas de suas composições como Papa Gene’s Blues, Sweet Young Thing (co-parceria com Goffin & King) e Mary Mary (do segundo álbum More of The Monkees) figuraram nos dois primeiros disco da banda, mas Mike, como porta-voz dos Monkees pedia mais autonomia e participação nas sessões deles como músicos de verdade que eram. Ele bateu de frente com o badalado produtor musical do seriado, Don Kirshner, que acabou sendo demitido e os Monkees receberam carta branca para atuarem como músicos. Mas suas declarações na imprensa à época custaram caro à banda, nascendo o boato de que eles eram pré-fabricados.

Em 1967, saiu o álbum Headquarters, o primeiro contando com os Monkees como compositores e músicos atuantes. Mike emplacou suas composições You Told Me, Sunny Girlfriend e You Just May Be the One no disco, que durante algum tempo ficou na frente do álbum  clássico dos Beatles, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Os Monkees foram celebrados pela banda britânica, cujos músicos se diziam fãs do seriado (especialmente John Lennon) e começaram o fenômeno chamado Monkeemania. Os Beatles deram, inclusive, uma festa aos Monkees no início da turnê de Mike e seus amigos na Terra da Rainha. Mike passou a ter muito contato com John Lennon e principalmente com George Harrison, guitarristas de primeira linha. Mike apareceu no clipe de A Day in the Life do Sgt. Pepper’s.

No mesmo ano, veio o álbum Pisces, Aquarius, Capricorn & Jones Ltd., onde Mike compôs Daily Nightly (cantada por Micky Dolenz) e Don’t Call on Me (em parceria com o amigão John London), além de cantar o vocal principal em Salesman (Craig Vincent Smith), The Door Into Summer (Chip Douglas, Bill Martin), Love Is Only Sleeping (Barry Mann, Cynthia Weil) e What Am I Doing Hangin’ ‘Round? (Michael Martin Murphey, Owen Castleman) e co-escrever Goin’ Down, que acabou ficando de fora, sendo lançado em uma coletânea futura. O álbum ficou em primeiríssimo lugar nas paradas.

Em 1968, Michael e Phyllis tiveram o segundo filho, Jonathan, nascido em fevereiro e também saiu o álbum The Birds, The Bees & The Monkees, mais contribuições do guitarrista: Auntie’s Municipal Court (parceria com Keith Allison), Tapioca Tundra, Writing Wrongs e Magnolia Simms (parceria com Charles Rockett). Foi o primeiro disco dos Monkees a não figurar nos primeiro lugares da parada, embora tenha vendido milhões de cópias. No mesmo ano, os Monkees fizeram seu primeiro longa-metragem, Head (no Brasil, Os Monkees Estão Soltos) e o disco da trilha sonora teve apenas uma música de Mike, Circle Sky. O filme foi um fracasso retumbante de bilheteria, pois muita gente não entendeu a proposta e o conceito da obra. Isso aliado ao cancelamento do seriado teriam sido os motivos da saída de Peter Tork da banda.

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Mike em seu teste para ser um Monkee

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Monkees Review: o Líder Michael Nesmith, parte 1

Ele foi o líder dos Monkees no seriado e em sua trajetória como banda de sucesso, sempre com seu indefectível gorro verde. Um guitarrista e compositor de mão cheia e o porta-voz do quarteto, que comprou briga com os produtores da série para que a banda pudesse se desenvolver musicalmente. Teve muito êxito na carreira solo e foi um dos fundadores da MTV. Falamos hoje do grande e talentoso Michael Nesmith.

Robert Michael Nesmith nasceu no dia 30 de dezembro de 1942 no St. Joseph’s Hospital em Houston, Texas, EUA, filho de Warren Audrey Nesmith e Bette Nesmith Graham (née McMurray). Quando Mike tinha apenas quatro anos, os pais se separaram e ele foi morar com a mãe em Dallas, Texas. Ele teve uma infância muito agradável ao lado dos parentes maternos e estudou na Thomas Jefferson High School. Lá ele participou de atividades artísticas, tendo feito parte do coral e atuando em montagens teatrais. Desenvolveu ainda aptidão para poesia, que seria importante em sua evolução como artista e aprendeu a tocar guitarra. Sua mãe Bette trabalhava como secretária num escritório e acabou inventando o liquid paper [ou “branquinho”], cuja patente deu muito dinheiro à família.

Ao se formar, Mike se alistou na Força Aérea dos EUA em 1960, servindo na Base Aérea de San Antonio, onde fez um curso e se tornou mecânico de aeronaves e ainda teve boa graduação no estudos seculares da corporação, tendo uma dispensa valorosa em 1962. Enquanto estava servindo na Força Aérea, a mãe de Mike se casou novamente com Robert Graham, com quem ele tinha uma ótima relação. Tão boa que Robert presentou o enteado com sua primeira guitarra. Quando deu baixa no serviço militar, Mike começou a estudar na San Antonio College, onde acabou conhecendo John Kuhene, também conhecido como John London, seu primeiro parceiro musical. A dupla (Mike na guitarra e John no baixo) começou a se apresentar em eventos da escola com um repertório calcado em canções folk e algumas composições próprias de Mike. Foi em alguma dessas apresentações que ele foi apresentado a Phyllis Ann Barbour, com quem acabou se casando.

Em 1963, Mike e sua Phyllis (naquele momento, sra. Nesmith) foi tentar a sorte no circuito Folk de Los Angeles, California. O fiel escudeiro John London também foi com eles e participou dos projetos do amigo, que começou ausar o nome de Michael Blessing. Com uma vida musical cheia de percalços, Mike e John tocaram em alguns clubes de L.A. e oferecendo seus prestimos a gravadoras locais. Phyllis estava grávida e naquele momento, o paizão Mike tinha a responsabilidade dobrada em se manter e cuidar da família. O primogênito de Mike, Christian DuVal Nesmith nasceu no dia 31 de janeiro de 1964, enquanto o papai ia granjeando respeito na emergente cena roqueira da Cidade dos Anjos. Num dos muitos clubes do circuito, Mike viu a atuação da banda Missing Links, liderado pelo guitarrista Mike Swain, pseudônimo de um tal Micky Dolenz.

Em 1965, Mike fechou um acordo para a publicação de suas composições com o músico Randy Sparks, que tocava na famosa banda Folk New Christy Minstrels. Um produtor e assíduo frequentador da editora de Mike chamado Barry Freedman, também conhecido como Rev. Frazier Mohawk, mostrou para Mike o famoso anúncio da Col-Gems procurando atores para um seriado. Curiosidade: Friedman foi testemunha do episódio em que a banda Buffalo Springfield foi formada. Mike já tinha trabalhado com a Col-Gems antes e com a cara e a coragem que lhe eram peculiares, nosso herói foi fazer o tal teste. Chegou no estúdio com seu famoso gorro verde, o qual usava para não despentear o cabelo quando andava de moto. Sua naturalidade ao encenar e as respostas firmes dada aos produtores Robert Schneider e Bob Rafelson, além do fato de ser músico foram predeterminantes para que abocanhasse uma das vagas. O seu gorro verde também fez parte do pacote. Nascia o seriado The Monkees.

nesmith-1963

Michael Blessing e seu violão

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Monkees Review: Boyce & Hart, finale

Tommy Boyce e Bobby Hart começarama as respectivas carreiras e se conheceram em 1959, quando se tornaram amigos e coleaboradores um dos outro. Sua parceria musical propriamente dita começou em 1964 quando escreveram músicas para Chubby Checker, Jay & The Americans e outros. No ano seguinte, começaram a trabalhar na produção musical do seriado dos Monkees e compor material para os discos da banda, função que exerceram até 1968.

Enquanto ainda trabalhavam para os Monkees, Boyce & Hart tiveram alguns projetos paralelos e três álbuns gravados pela A&M Records, além de emplacaramelagumas músicas nas paradas de sucesso dos EUA como I Wonder What She’s Doing Tonight (que chegou ao 8º lugar) no começo de 1968,a alcançando a venda de um milhão de cópias. Outro sucesso foi Out and About (39º nas paradas) e Alice Long (27º lugar).

Depois que saíram da produção musical do seriado, começaram a pipocar na imprensa rumores de que os Monkees não tocavam os instrumentos em seus primeiros discos, o que deu à dupla uma publicidade negativa. Além disso, os dois amigos estavam incertos quanto ao que os Monkees achavam do trabalho da dupla. Tudo caiu por terra depois que eles forma ver um show da banda. Davy os viu na plateia e os chamou ao palco, dizendo ao público: “senhoras e senhoras, conheçam os responsáveis por alguns de nossos sucessos. Uma salva de palmas para Tommy Boyce e Bob Hart!”. Tornaram-se muito amigos de Jones e seus colegas.

Começarama produzir música para triçlha sonora de filmes pela Columbia Pictures entre a metade e o fim fps anos 60, inclusive dois filmes de Matt Helm (The Ambushers and Murderer’s Row), além de Winter A-Go-Go and Where Angels Go, Trouble Follows. Também trabalharam comoproditores musicais e compositores numa série televisiva chamada Three’s a Crowd, eltrelada por Larry Hagman (Jeannie é Um Gênio) e Jessica Walter. Fizeram jingles publicitários para a US Army Reserve e Coca Cola. Fizeram uma aparição nos seriados A Noviça Voadora e A Feiticeira.

Em meados dos anos 70, Bobby e Tommy foram convidados por Micky Dolenz e Davy Jonespara reativar os Monkees, só que foram proibidos pela Colgems de usar o nome. Sendo assim, fizeram uma série de shows sob o nome Dolenz, Jones, Boyce & Hart, que resultou num álbum homônimo. Depois de aparecer em diversos programas de TV, a banda começou a fazer uma turnê, que resultou um álbum ao vivo que foi lançado apenas no Japão. Foram a primeira banda de Rock a tocar na Tailândia. Apresentaram um especial de TV chamado The Great Golden Hits of the Monkees Show, que contou com um medley dos grandes sucessos da banda escritos por Boyce e Hart. No fim de 1976, os dois Monkees retomaram a parceria com Peter Tork.

No fim dos anos 70, a dupla foi desfeita e Boyce formou a banda Tommy Band que fez uma turnê na Inglaterra como abertura para Andrew Matheson.Infelizmente, a banda não teve repercussão. Ao mesmo tempo, Bobby Hart lançava seu primeiro trabalho solo. The First Bobby Hart Solo Album saiu em 1980 pela WEA Records. A dupla voltou a se reunir na metade dos anos 80, a exemplo de seus amigos Davy, Peter e Micky, que volataram a fazer turnês juntos dez anaos após o projeto Dolenz, Jones, Boyce & Hart.

Na década de 90, Tommy Boyce foi morar na Inglaterra, mas a saudade apertou e el volou para os EUA, indo morar em Nashville, onde começou uma árdua luta contra a depressão. Como se não bastasse, ele foi acometido de um aneurisma cerebral. Infelizmente, no dia 29 de novembro de 1994, Tommy Bpyce deu cabo da própria vida, deixando a imensa multidão de fãs dos Monkees órfãos de seu talento.

Bobby Hart, que perdeu o amigo Davy Jones, falecido no começo de 2012, recentemente recebeu, junto com Micky Dolenz, Peter Tork um disco de ouro pelo sucesso que os Monkees tibveram nos anos 60.

Dolenz+Jones+Boyce++Hart+DJBH4

Verdadeiro tour de force: Dolenz, Jones, Boyce & Hart

Fonte:

Wikipedia

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