Arquivo do mês: março 2012

Grandes Nomes do Soul: Teddy Pendergrass, finale

Nos anos 80, a careira de Teddy Pendergrass ia de vento em popa, tendo gravado outros álbuns de muita repercussão. Em 1981, veio It’s Time for Love (com destaque para I Can’t Live Without Your Love e You’re My Latest, My Greatest Inspiration). Em 1982, gravou e lançou This One for You (com a faixa título e I Can’t Win For Losing). Nesse ano, sobreveio um grave acidente sobre Teddy, enquanto dirigia seu Rolls Royce em Lincoln Drive, perto da Philadelphia. O freio falhou e o carro bateu num guard rail e derrubou três árvores. Tenika Watson, uma dançarina de night club com quem Teddy andava se encontrando estava no veículo e sofreu ferimentos leves. Já o cantor teve uma lesão na espinha, ficando paralisado da cintura para baixo. Suas fãs mandaram a ele muitos desejos de bom restabelecimento.

Seus trabalhos lançados após o acidente, como o álbum de 1982, citado acima e o subsequente, Heaven Only Knows (1983), os últimos pela Philadelphia Internacional foram fracassos comerciais, apesar desse segundo ter conseguido emplacar um sucesso nas paradas, o single I Want My Baby Back, sensacional parceria dos grandes Bobby Womack e Kenny Gamble. O lado B foi Judge for Yourself. Em 1984, assinou com a Asylum Records, onde estreou com o álbum Love Language, com Hold Me, um lindo dueto entre ele e a então desconhecida Whitney Houston (1961-2012) [vide bio aqui] e You Are My Choice Tonight (Choose Me) de Marcus Miller e Luther Vandross. No ano seguinte, veio o emocionado retorno dele aos palcos, quando participou do concerto do Live Aid que aconteceu na Philadelphia. Nesse histórico show, Teddy cantou o clássico de Ashford & Simpson, Reach Out and Touch. Gravou também seu segundo álbum pela Asylum, Workin’ It Back (título bem sugetivo de seu retorno), com destaque para a faixa título e Love 4/2. Foi o álbum mais fraco de sua carreira.

Em 1988, após três anos sem gravar, ele voltou aos estúdios após assinar com a Elektra Records. Seu álbum, Joy, foi seu reencontro com o topo das paradas, graças à música título e a confessional Love is The Power, dedicada à sua esposa, Karen Still, que ficou a seu lado dando-lhe forças para continuar vivendo apesar da paralisia com a quela viveu após o acidente de 1982. Essa música fez muito sucesso no Brasil.

No decorrer da década de 90, gravou ainda os álbuns Trully Blessed (1991), título que também dá nome à sua autobiografia lançada em 1992,  A Little More Magic (1993) e You and I, seu último disco. Depois disso, ele só se dedicou a shows e aparições em programas. Em 2003, seu casamento com Karen terminou de forma amigável. Em 2006, ele anunciou sua aposentadoria dos palcos , voltando por um breve momento no ano seguinte para participar do evento Teddy 25: A Celebration of Life, Hope & Possibilities, que marcou o 25º aniversário de seu triunfal retorno após o acidente. Em 2009, foi diagnosticado com câncer no cólon, doença contrra a qual lutou bravamente até sucumbir no dia 19 de janeiro de 2010. Ele tinha 59 anoe e deixou quatro filhos: Tisha, LaDonna, Tamon and Teddy II, quatro netos, além da segunda esposa Joan e a mãe Ida Pendergrass.

Teddy Pendergrass em 2009

Fonte:

Wikipedia

Deixe um comentário

Arquivado em Aniversariantes, Biografias, Grandes Nomes do Soul, Música, Soul e R & B

Grandes Nomes do Soul: Teddy Pendergrass, parte 1

Principal vocalista do grupo Harold Melvin & The Blue Notes, ele foi um dos principais nomes da Soul Music na década de 70 e da febre Disco que assolou o planeta. Teve uma carreira solo muito bem sucedida. Seu vozeirão rouco e suas letras de amor cativaram gerações. Vamos falar de Teddy Pendergrass.

Quando nesceu no dia 26 de março de 1950 na cidade de Philadelphia, Pensilvania, EUA, o único filho do casal Jesse e Ida Geraldine Pendergrass recebeu o nome de Theodore DeReese Pendergrass, mas carinhosamente de Teddy, como o ursinho de pelúcia. Teve o lar desfeito ainda criança quando o pai abandonou a família. Ele foi assassinado quando Teddy tinha apenas 12 anos. O que o salvou de cair no mundo tão jovem foi a música. Ele começou a cantar e tocar bateria na igreja e tinha o sonho de se tornar pastor. Segundo o autor Robert Ewell Greene, ele chegou a ser ordenado ministro quando tinha penas 10 anos. Serviu como diácono júnior em sua comunidade por um tempo. Estudou no colégio para rapazes Thomas Edison e costumava cantar no grupo The Edison Mastersingers, formado na escola. Quando estava no 11º ano, foi reprovado e começou a antrar no ramo musical, gravando seu primeiro single Angel With Muddy Feet, sem êxito comercial.

Trabalhou como baterista em diversas bandas locais e acompanhou, eventualmente, o grupo de Doo Wop, The Cadilacs. Em 1970, ele conheceu o cantor Harold Melvin (1939-1997), que o convenceu a ser baterista de seu grupo, The Blue Notes. Certa feita, Harold ouviu Teddy cantando num momento de folga da banda e ficou impressionado com sua voz. Como o vocalista principal da banda acabou saindo, Teddy foi convidado por Melvin a assumir o posto de frontman.

A fase com Teddy deu a Harold Melvin & The Blue Notes muito mais fama do que a que obtiveram desde sua fundação em 1954, pois foi uma verdadeira coleção de hits, depois que assinaram com a Philadelphia Internacional de Kenny Gamble e Leon Huff, uma resposta bem sucedida à Motown de Berry Gordy. O primeiro grande sucesso foi I Miss You (original dos lendários The Dells). Em seguida, veio o clássico If You Don’t Know Me By Now, originalmente composta para La Belle & The Blue Belles, mas que nem chegou a ser gravada por elas. Ficou no Top 3 das paradas de R & B em 1972. E tome mais clássicos: The Love I Lost foi uma das precursoras da onda Disco que reinou na segunda metade dos anos 70; a balada Soul Hope That We Can Be Together Soon; a música de temática social Wake Up Everybody; Bad Luck, que tinha como tema o Caso Watergate e Don’t Leave Me This Way, que também fez muito sucesso em 1976 com a cantora Thelma Houston.

Em 1975, as personalidades conflitantes de Teddy Pendergrass e Harold Melvin começaram a se digladiar por questões financeiras e administrativas. Teddy descobriu que Harold estava controlando as finaças da banda e não dividia o dinheiro de forma igualitário. Além disso, exigiu que a banda mudasse o nome para Harold Melvin & The Blue Notes Featuring Teddy Pendergrass, até por uma questão de performance. Os fãs sempre iriam pensar que o cara com a supervoz do grupo seria o Harold e não o Teddy. Como Melvin ficou impassível a todas as questões levantadas, Teddy pediu o boné e foi cantar noutra freguesia.

Em 1977, vida nova: Teddy gravou seu primiero disco solo, autointitulado, que tinha como destaque o hit Disco I Don’t Love You Anymore, além de The Whole Town’s Laughing At Me, You Can’t Hide on Yourself e Somebody Told Me. Em 1978, gravou o álbum Life Is a Song Worth Singing e o sucesso continuou com a faixa título, Only You, Close the Door e Get Up, Get Down, Get Funky, Get Loose. Em 1979, ele gravou dois discos, um de estúdio chamado Teddy (com os hits Come and Go With Me and Turn Off the Lights ) e um ao vivo, Live Coast to Coast. Teddy era naquele momento, a artista de Soul mais influente, batendo lendas como Marvin Gaye e Barry White. Muitos o estavam chamando de Elvis Negro.

A década de 80 começou de forma brilante com o lançamento do álbum TP, com músicas do quilate de Is It Still Good to Ya (da dupla Ashford & Simpson) e Love TKO. Seu empresário notou que Teddy fazia um sucesso enorme entre as mulheres e foram criados shows apenas para elas. Infelizmente, um grave acidente de carro quase tomou sua vida.

Continua no próximo post

Teddy Pendergrass junto com Harold Melvin & The Blue Notes

Deixe um comentário

Arquivado em Aniversariantes, Grandes Nomes do Soul, Grupos vocais, Música, Soul e R & B

Grandes Nomes do Soul: Rufus Thomas

Ele fez parte dos grande nomes que fundamentaram o Soul e esquecer seu nome em qualquer lista ligada à Black Music seria no mínimo um disparate. Vamos falar do grande Rufus Thomas.

Nascido Rufus Thomas Jr. no dia 26 de março de 1917 na comunidade rural de Cayce, Mississipi, EUA, onde seu pai, Rufus Thomas, Sr. era agregado de uma fazenda e sua mãe uma mulher muito religiosa. Quando tinha dois anos, sua família se mudou para Memphis. Fez sua estreia como artista aos seis anos ao interpretar um sapo numa peça infantil. Ele virou um “especialista” em fazer papeis de animais: gatos, cachorros tristes, pinguins e até um “franguinho funky”. Quando tinha dez, tornou-se sapateador, tendo trabalhado em muitas performances amadoras no ginásio Booker T. Washington. Ele chegou a estudar um semestre na Universidade Estadual do Tenessee mas teve que trancar a matrícula por causa de suas condições financeiras. Decidiu então juntar-se ao grupo teatral e musical Rabbit Foot Minstrels em uma série de shows de revista pelo sul dos EUA e em algumas gravações. O grupo é muito conhecido por ter iniciado a carreira de inúmeras lendas do R & B e do Blues como Ma Rainey, Bessie Smith, Louis Jordan e Big Joe Williams, entre muitos outros.

Depois que saiu do grupo, trabalhou durante 22 anos numa fábrica têxtil. Paralelamente, Rufus fez sua estreia cantando profissionalmente ao subsitutir um cantor no Elks Club em Memphis. Em 1943, gravou um disco pelo selo Star Talent, I’ll Be a Good Boy/I’m So Worried. Gravou na lendária Sun Records a música Bear Cat, uma resposta ao clássico de Big Mama Thronton, Hound Dog. Embora esse tivesse sido um grande sucesso, quase contribuiu para a falência dela, por acusação de “infringir direitos autorais”. Thomas foi o primeiro artista negro lançado pela Sun Records, isso antes de SamPhillips firmar contrato com o futuro Rei do Rock, Elvis Presley.

 Começou a trabalhar na emissora de rádio WDIA em 1950 iu 1951 (dependendo de seus biógrafos), considerada a pioneira em programação voltada aos afroamericanos. Ele tinha um programa chamado Hoot and Holler. Tendo como mentor o radialista Nat D. Williams, Rufus se tornou muito importante na emissora, comnadando, inclusive um programa de calouros, onde descobriu um guitarrista chamado Riley King, que seria mais tarde o legendário B.B. King.

 Rufus começou a se tornar um dos pilares da emergente Soul Music no início dos anos 60, quando assinou contrato com a Stax Records, a mais histórica das gravadoras do estilo. Em 1963, saiu seu clássico-mor Walkin’ The Dog (que alcançou o Top 5 das paradas de R & B e o Top 10 das paradas pop, sendo regravada por grandes nomes como Rolling Stones (a mais famosa), The Sonics, The Trashmen, Flamin’ Groovies e até os papas do Rock Lisérgico Grateful Dead. Dois anos antes, a filha de Rufus, a graciosa e talentosa Carla Thomas tinha emplacado um hit, Gee Whiz. Nas suas gravações pela Stax, ele sempre contava com o acompanhamento de duas bandas icônicas de Soul Instrumental: Booker T & The MGs e The Bar Kays (a mesma que acopenhaou o lendário Otis Redding).

 No início da década de 70, gravou outros três de seus clássicos: (Do The) Push and Pull, primeiríssimo lugar nos charts de R & B (25º na parada pop); Do The Funky Chicken, quinto lugar na parada R & B (28º na parada pop) e fechando a “trilogia” dançante, The Breakdown (partes 1 e 2), que alcançou o posto de segundo e 31º lugar nas paradas R & B e Pop, respectivamente. Das décadas de 80 em diante, só homenagens a um dos grandes nomes da consolidada Soul Music depois de tanto trabalho e dedicação. É uma das figuras musicais mais reverenciadas da capital do Rock and Roll, Memphis. 

O querídíssimo mestre [N. do Ed – ele é uma das minhas influências enquanto músico e amante de boa música] infelizmente, partiu deste mundo no dia 15 de dezembro de 2001, aos 84 anos. Quem gosta de boa música e quiser coemomorar seu aniversárrio, ‘bora colocar na vitrol, mp3 player e etc. O clássico Walkin’ The Dog. No mais alto volume, pois isso é Rock and Roll, sim senhor! Ah, antes que eu esqueça, ele gravou um Soul natalino, I’ll Be Your Santa Claus.

O grande Rufus Thomas e a filhota Carla, unidos pelo Soul

Fontes:

Wikipedia

http://www.alligator.com/artists/Rufus-Thomas/

Deixe um comentário

Arquivado em Aniversariantes, Biografias, Blues, Grandes Nomes do Soul, Música, Rock and Roll

Beatles Saga: Dias de infância

Enfim, as forças ditatoriais que trouxeram a sombra da Grande Guerra foram derrotadas e o Império Britânico sagrou-se vitorioso, porém alquebrado e ferido. Os meninos de Liverpool, cada um com sua vida começaram a crescer.

O pequeno John, com cinco anos, até então criado pela tia Mimi, finalmente conheceu o pai, Alfred. Ele alegou ter perdido contato com a família por estar preso. Julia por sua vez, casou-se de novo e não teve coragem de levar John consigo. Alfred queria levar John embora para a Nova Zelândia, o que resultou num confronto com Julia. O pequeno infante até concordou em ir com o pai mas na última hora, preferiu ficar com a mãe. julia não tinha ainda condições de levá-lo para sua nova família e o menino continuou com Tia Mimi.

O pequeno Ritchie teve uma série de doenças e a corajosa mãe, Elsie passou a trabalhar de garçonete para cuidar de seu petiz. Ela acabou conhecendo Harry Graves e se casando com ele. Harry foi como um grande pai, algo que o menino não havia conhecido até então.

Paul ganhou a companhia do irmão Mike e a família McCartney até que vivia abastada, pois Mary Patricia tinha um ótimo trabalho com enfermeira-chefe.

George, os pais e os irmãos não viviam de forma luxuosa mas tinham o mais importante, o amor no seio da família. O menino era um privilegiado por ser o caçula e, portanto, o mais protegido.

Veio a época de estudar. John foi matriculado na Dovedale County Primary School onde ficou até 1951; essa escola também recebeu George em 1950. Já Paul foi matriculado no Liverpool Institute. O pequeno Ritchie, infelizmente, frequentou mais hospitais do que a escola, por conta de algumas doenças que teve, o que acabou garantindo seu atraso nos estudos.

Extraído de notas que publiquei no Facebook

Deixe um comentário

Arquivado em Beatles Saga, The Beatles

Fanfic Review: Um Encontro de Reis

Inauguro mais uma seção no blog, mostrando estórias inusitadas escritas por fãs de Rock and Roll sobre eventos que podem ter acontecido ou não, com desdobramentos que ficam por conta de seus escritores. O primeiro Fanfic fala sobre o encontro entre Elvis e os Beatles. Viajei um pouco na maionese, mas fazer o que? Amo esses cinco Reis do Rock.

A limusine chegou ao ponto combinado. Os Quatro Cavaleiros do Pós-Calipso estavam se sentindo personagens daqueles pulps de espionagem, indo encontrar aqueles tipos de chefe misteriosos que davam uma determinada missão e depois sumiam. Nesse caso era um encontro diferente. Eles iriam encontrar um de seus ídolos de adolescência, um dos responsáveis por fazê-los cair de cabeça no Rock and Roll. Ao saírem do carro, John, Paul, George e Ringo mal podiam acreditar em seus olhos quando estava à sua frente o Rei do Rock em pessoa. Elvis ainda curtia uma imagem típica dos filmes que eles começou a fazer nos anos 60. John não perdeu tempo: – Oh, aí está você!

Os outros Beatles ficavam naquele condição de fãs, estupefatos por estar à frente de seu heroi. Entraram na mansão do Rei, que quebrou gelo, oferecendo algo para eles beberem. John parecia ser o único com alguma coisa a conversar com o rei e perguntou a ele quando ele voltaria a tocar aquele repertório mais roqueiro que o celebrizou. Elvis disse que estava pensando num disco desse tipo desde o início da década de 60. – “Quero ser o primeiro a comprar.” – disse Lennon. Depois de trocarem impressões sobre suas carreiras, Elvis os levou a uma saleta e deu-lhes violões. Neil Aspinall e Alf Bicknell, fieis escudeiros dos Beatles e testemunhas desse encontro de reis mal podiam acreditar nisso: Elvis tocando com os Beatles. Que pena que eles jamais poderiam registrar tal momento histórico.

Começaram tocando That’s All Right Mama, o sucesso que catapultou a carreira de Elvis, onde John e Paul arriscavam um backing vocal no refrão. Depois, Elvis quis ouví-los tocando um grande clássico da banda Yesterday (música que o próprio Rei colocou em seu repertório quando da sua volta aos palcos na segunda metade dos anos 60). Elvis até arriscou um vocal junto com Paul que conseguiu vencer a gagueira que imperava por estar ao lado de uma de suas influências. George se dava bem nos solos e Ringo fazia uma percussão batendo nas pernas. Depois, se despediram de seu anfitrião e voltaram ao hotel onde estavam hospedados. Eles jamais esqueceriam esse memorável encontro.

Montagem sobre um hipotético encontro entre Elvis e John em 1960 em Hamburgo

Baseado em testemunho de Alf Bicknell, que trabalhou como motorista dos Beatles até 1966

Deixe um comentário

Arquivado em Fanfic Review, Música, Rock and Roll, Supergrupos, The Beatles

RIP: Grandes nomes da Música que se foram, finale

Andy “Muzukuru” Brown, guitarrista zimbabuano, nascido no dia 15 de março de 1962 em Mberengwa, Zimbabwe (quando o país ainda era um domínio do Reino Unido conhecido como Rodésia). Construiu um banjo quando tinha apenas 6 anos e apesar de passar a infância ajudando a mãe a cuidar de bois e cabras, seu negócio era a música mesmo. O seu apelido “Muzukuru” (algo como “netinho”) vem desde a mais tenra idade. Aprendeu a tocar violão e já crescido foi à luta, tornando-se um dos grandes representantes da música zimbauana. Pouco antes de completar 50 anos, Andy estava fazendo uma viagem pela Suiça, quando voltou para casa acometido de uma pneumonia. Acabou falecendo um dia depois de seu natalício no dia 16 de março de 2012.

Dieter Zechlin, pianista alemão, nascido em 30 de outubro de 1926 em Goslar, Alemanha. Tendo passado quase a vida toda no lado oriental da Alemanha, quando o país foi dividido em dois pelo infame Muro de Berlim, Dieter tocava piano e se tornou um dos principais nomes da música da República Democrática Alemã, sendo laureado com muitoas honrarias e prêmios por sua atuação nos anos 50 e 60. Foi presidente da Academia de Musica e Artes da Alemanha Oriental até 1990, quando aconteceu a reunificação do país. Faleceu no dia 16 de março de 2012 aos 85 anos.

Jorge Goulart, cantor brasileiro, nascido em 16 de janeiro de 1926 no Rio de Janeiro. Jorge começou a carreira em plena Fase Áurea da Música Popular Brasileira e seu primeiro grande sucesso como intérprete foi Xangô (Ari Barroso e Fernando Lobo). Foi uma das grandes estrelas da toda poderosa Rádio Nacional. Grande divulgador do samba de grandes compositores cariocas, Jorge era puxador das escolas de samba Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense e Unidos de Vila Isabel. Muito famoso por interpretar marchinhas de carnaval inesquecíveis como Ó Abre Alas e Cabeleira do Zezé. Foi o primeiro a interpretar o clássico A Voz do Morro de autoria de Zé Ketti. Viúvo há muitos anos, ele veio a falecer no dia 17 de março de 2012 aos 86 anos.

Fontes:

Wikipedia

http://au.news.yahoo.com/thewest/a/-/world/13160836/doobie-brothers-drummer-dies-of-cancer-at-age-65/

http://www.gmanetwork.com/news/story/251239/lifestyle/people/pinoy-rock-legend-karl-roy-dies-at-43

http://www.legacy.com/obituaries/pjstar/obituary.aspx?n=edward-milton&pid=156522479

http://nehandaradio.com/2012/03/17/r-i-p-andy-muzukuru-brown-1962-2012/

http://www.focus.de/kultur/kunst/musik-pianist-dieter-zechlin-gestorben_aid_725771.html

http://entretenimento.r7.com/musica/noticias/morre-joao-goulart-cantor-de-marchinhas-como-abre-alas-e-cabeleira-do-zeze-20120318.html

Deixe um comentário

Arquivado em Biografias, Música, Música Erudita, MPB, RIP

RIP: Grandes nomes da música que se foram, parte 1

Uma pequena biografia de grandes nomes ligados à música que se foram na semana passada.

Michael Hossack, baterista norte americano, nascido no dia 17 de outubro de 1946 em Paterson, Nova Jersey, EUA. Teve como ptofessores os bateristas Bob Peterson, George Tuttle e Joe Whelan e começou a carreira tocando numa banda chamada Little Falls Cadets. Em 1969, após dar baixa na Marinha, à qual serviu por quatro anos, pensava em se tornar policial. Um amigo, no entanto sugeriu que ele fizesse teste para tocar numa banda californiana chamada Mourning Reign. Foi admitido, mas a banda durou pouco, após uma cansativa turnê a Nova York. Acabou sendo aceito an recém formada banda Doobie Brothers após uma jam session. Depois de participar de importantes álbuns dos Doobies, Big Mike deixou a banda e tocou alguns projetos solo, vu=indo a se reunir com os velhos camaradas no fim dos anos 80. Faleceu no dia 12 de fevereiro de 2012 aos 65 anos.

Karl Roy, cantor de Rock filipino, nascido no dia 25 de maio de 1968 em Manilla, Filipinas. Sua carreira como cantor começou no início da década de 90 quando fez parte do grupo Advent Call. Só veio a conhecer a fama em 1996, quando formou o P.O.T., um dos expoentes do Rock filipino dos anos 90. Depois de quase 10 anos, a banda acabou e Karl formou o Kapatid junto com Nathan Azarcon (baixo), J-Hoon Balbuena (bateria), Ira Cruz (guitarra) e Chico Molina (guitarra). Depois de muitos discos e shows, Karl sofreu um derrame que paralisou parte de seu corpo. Teve que se retirar da música, vindo a falecer no dia 13 de março de 2012 aos 43 anos.

Eddie King, nome artístico de Edward Leiws Davis Milton, guitarrista, cantor e compositor de Blues norte americano, nasceu no dia 21 de abril de 1938 em Tailadega, Alabama, EUA. Filho de um guitarrista e uma cantora de Gospel, Eddie começou a prender riffs básicos de guitarra ao ver grandes lendas como Muddy Waters, Howlin’ Wolf e Little Milton tocando em clubes locais. Cresceu acompanhando músicos como  Luther Allison, Magic Sam, Junior Wells, Eddie C. Campbell Freddie King. Mudou-se para Chicago , Illinois em 1954 e por causa de sua baixa estatura e influência de B.B. King, começou a ser chamado Little Eddie King. Começou a gravar sob a tutela de Willie Dixon e tocou em discos de Sonny Boy Williamson II e Detroit Junior. Na década de 60, acompanhou a cantora Koko Taylor. Faleceu no dia 14 de março aos 73 anos.

Conclui no próximo post

Deixe um comentário

Arquivado em Biografias, Blues, Música, RIP, Rock and Roll, Sem categoria

Monkees Review no Facebook

Pois é, queridos leitores. Agora temos uma comunidade no Facebook criada pela Mitch McKenna da banda Vintage Monkees. Eu também estou lá! Quer conhecer? Então acesse: https://www.facebook.com/groups/184764764968733/

Vamos fazer com que os Monkees tenham seu devido lugar no Rock and Roll! Junte-se a nós!

1 comentário

Arquivado em Humor, Música, Monkees Review, Notícias, Rock and Roll, The Monkees

Monkees Review: os testes do elenco

No dia 8 de setembro de 1965, os produtores da Screen Gems, Bert Schneider e Bob Rafelson puseram um inusitado anúncio nos jornais convocando jovens para um teste de seu novo projeto sobre uma banda de Rock tentando vencer na vida. Após  muitos anos, alguns trechos das audições foram divulgados na Internet. Veja o vídeo a seguir:

Num post futuro, entraremos em mais detalhes sobre os testes. Coming soon!

Fontes:

You Tube

The Monkees: the Day-by-Day Story of the 60’s Pop Sensation

Deixe um comentário

Arquivado em Humor, Música, Monkees Review, The Monkees

História do Rock: a Primeira Onda, post bônus

Pensaram que eu ia esquecer da ilustração dos outros herois da Primeira Onda, né? Eis aí, abaixo, fotos de grandes nomes dessa leva de pioneiros do Rock.

Deixe um comentário

Arquivado em História do Rock, Música, Post Bônus, Rock and Roll