Arquivo do mês: maio 2012

Achados e Perdidos: The Band, finale

 Em 1975, depois da antológica turnê com Bob Dylan no ano anterior, a banda resolveu se mudar para a Califórnia na Costa Oeste, onde dispunham de um estúdio próprio batizado de Shangri-la. Foi nesse local que eles gravaram seu primeiro álbum de estúdio em quatro anos, Northern Lights – Southern Cross. Todas as composições foram assinadas por Robbie Robertson, com destaque para Ophelia, Acadian Driftwood e It Makes No Difference. Embora tivesse sido péssimo em vendas, o disco foi aclamado pelo público e pela crítica, sendo considerado pela própria banda seu melhor trabalho desde o segundo álbum, The Band. Também nesse ano, saiu o álbum The Basement Tapes, mostrando muito do material que eles compuseram e gravaram com Bob Dylan em sua estada em Woodstock, que até aquele ano, só era conhecido através de boolegs.

Em 1976, Robertson esta cansado de excursionar e cancelou diversas datas agendadas, especialmente depois que Richard Manuel, pianista da banda, sofreu um acidente de barco, ficando com o pescoço lesionado. Robbie conseguiu convencer seus colegas a aposentar de vez as turnês e eles começaram a se preparara para um grande concerto de despedida no Dia de Ação de Graças, onde cotariam com muitos amigos, como os chefes antigos Bob Dylan e Ronnie Hawkins e uma constelação de astros da música: Ringo Starr, Van Morrison, Muddy Waters, Pinetop Perkins, Dr. John, Stephen Stills, Staple Singers, Joni Mitchell, Emmylou Harris, Bobby Charles, Ronnie Wood, Eric Clapton, Paul Butterfield e Neil Diamond. O cineasta Martin Scorsese, grande amigo de Robertson foi convidado para filmar o evento. O resultado foi registrado no antológico filme-documentário The Last Waltz, considerado um dos melhores do gênero musical em todos os tempos.

Em 1977, saiu Islands, o derradeiro álbum de estúdio da The Band para a Capitol Records. Nesse álbum, aproveitaram muitas músicas que haviam sido gravadas anteriormente mas não lançadas oficialmente. Destaque para a faixa-título, Right as Rain, Street Walker, Christmas Must be Before e o belo cover de Georgia On My Mind de Hoagy Carmichael, imortalizada por Ray Charles. Eles ainda fizeram aparição em álbuns e shows de amigos como Emmylou Harris e Staple Singers, que foram incluídos no filme The Last Waltz. No ano seguinte, o documentário foi lançado, acompanhado de um álbum triplo, com o famoso concerto de despedida. Depois, foi cada um pro seu lado.

Em 1983, após um lapso de seis anos, The Band voltou à atividade, mas não contou com seu líder Robbie Robertson. Para seu lugar foram chamados diversos ex-colegas dos tempos de Ronnie Hawkins & The Hawks, sendo que o mais regular foi o guitarrista Earl Cate. Seu irmão, Earnie Cate (teclados) também foi chamado como músico adicional. Nesse revival, eles chamaram alguns músicos de apoio e fizeram diversas turnês. Dois anos depois, saiu Earl Cate para a entrada de Jim Weider (nascido em 1951 em Woodstock, NY), que costumava atuar como músico de apoio da banda nos anos 70. Com essa nova formação, gravaram algumas músicas, mas não foi lanaçado nenhum disco.

Em 1986, veio a tragédia: o velho amigo e membro fundador da banda Richard Manuel se suicidou no dia 4 de março daquele ano, após passar por inúmeros problemas com drogas, alcoolismo e doenças. Depois de muitos anos atuando como quarteto, em 1989, Levon e a banda decidiram chamar para lugar de Ritchie o velho conhecido Stan Szelest (nascido no dia 11 de fevereiro de 1943 em Buffalo, NY), que havia tocado no Ronnie Hawkins & The Hawks. Se converteram num sexteto, com a entrada do baixista e baterista Randy Ciarlante. Após dois anos, Stan também veio a falecer, sendo substituído por Richard Bell (nascido no dia 5 de março de 1946 em Toronto, Canadá). O grande pianista Billy Preston foi recrutado como músico de apoio.

Em 1993, exatos 16 anos depois do último disco gravado por The Band, saiu o álbum Jericho, aproveitando diversas gravações feitas de 1985 a 1991, inclusive contando com colaborações dos companheiros falecidos, Richard Manuel e Stan Szelest. Destaque para Blind Willie McTell, Atlantic City (de Bruce Springsteen) e Country Boy. No ano seguinte, tocaram no Woodstock’94, tentativa de reedição do lendário evento dos anos 60. Em 1995, The Band foi introduzida no Rock and Roll Hall of Fame e eles tocaram com o velho colega Robbie Robertson, pela primeira vez desde 1977. Nesse ano, saiu Live at Watkins Glen, o lendário show que a The Band fez naquele festival. Um ano depois, foi lançado o álbum High on the Hog, aproveitando muitas músicas gravadas desde a volta da banda, com destaque para Back to Memphis (Johnnie Johnson), Forever Young (Bob Dylan) e Crazy Mama (J.J. Cale). Em 1998, saiu o último álbum da banda, Jubilation, onde contaram com convidados epeciais como Eric Clapton e John Hiatt. Destacam-se músicas como Book Faded Brown, Last Train to Memphis e Don’ Wait. Nova tragédia: a morte de Rick Danko, baixista emembro fundador, no dia 10 de dezembro de 1999, decretou o fim da The Band. Em 2008, eles receberam um Grammy pelo conjunto da obra e foi até anunciado um revival contando com Robbie, Levon e Garth Hudson, os últimos remanescentes da formação original.

Richard Bell faleceu de mieloma mútltiplo em junho de 2007 e o primeiríssimo membro da banda, o querido e conciliador Levon Helm perdeu a batalha para o câncer e faleceu no dia 19 de abril de 2012, levando de vez qualquer expectativa de reunião dessa fantástica banda. A última valsa foi dançada, enfim.

 Fontes:

Wikipedia (em inglês)

http://www.thebandmusic.net/

Deixe um comentário

Arquivado em Aniversariantes, Biografias, RIP, Rock and Roll

Achados e Perdidos: The Band, parte 3

Os dois primeiros álbuns gravados pela The Band deu visibilidade ao grupo e eles começaram a excursionar como atração principal. Vez ou outra trabalhavam com seu velho conhecido Bob Dylan. Em 1970, saiu o álbum Stage Fight, abordando temas como o medo e a alienação. O disco contou com a produção de Todd Rundgren e foi gravado num palco teatral localizado em Woodstock, Nova York. O velho amigo John Simon aparece tocando sax barítono. Destacam-se a faixa título, The Shape I’m In, Time to Kill e The Rumor. O guitarrista Robbie Robertson compôs a maioria das músicas, a exemplo dos álbuns anteriores.

Nesse ano, eles participaram do Festival Express ao lado de artistas como Janis Joplin e Grateful Dead. Inclusive, houve jams homéricas junto com Janis e o pessoal do Dead (Jerry Garcia e Bob Weir), conforme mostra um documentário sobre o show lançado em 2003. Robertson começou a exercer grande poder sobre a banda, o que começou a gerar embates, principalmente entre o guitarrista e o batera Levon Helm.

Em 1971, apesar dos problemas no âmbito interno, eles lançaram o álbum Cahoots. Além das costumeiras composições de Robbie (Shoot Out in Chinatown, The River Hymn) e músicas co-escritas com seus colegas de banda (Life is a Carnival com Levon e Rick Danko), o álbum teve canções escritas por Bob Dylan (When I Paint My Masterpieces) e Van Morrison (4% Pantomimes). Foi o último disco deles feito todo em estúdio até 1974.

Em 1972, veio o álbum ao vivo Rock of Ages, onde foi introduzida uma seção de metais, com arranjos de Allen Toussaint, um velho amigo deles. Destacam-se várias músicas dos álbuns lançados em estúdio e um cover de Marvin Gaye, Baby Don’t Do It (composta pelo fabuloso trio da Motown Holland-Dozier-Holland). No concerto da virada do ano, tiveram uma canja especial de Bob Dylan, que cantou When I Paint My Masterpieces e outras de seu repertório corrente.

Em 1973, eles lançaram Moondog Matinée, um álbum repleto de covers como Third Man Theme (do filme O Terceiro Homem), Promised Land (Chuck Berry), Mystery Train (Elvis Presley), The Great Pretender (The Platters), I’m Ready (Fats Domino), Ain’t Got no Home (Clarence “Frogman” Henry), Saved (Leiber & Stoller) e o hino da luta dos direitos civis negros A Change Is Gonna Come (Sam Cooke). Não foi feita turnê para divulgar o disco, mas The Band fez dois shows de abertura para os amigos do Grateful Dead no Estádio Roosevelt. Também tocaram no legendário festival Summer Jam at Watkins Glen, ao lado do Dead e Allman Brothers Band.

Em 1974, eles fizeram um álbum com Bob Dylan, Planet Waves, onde se destacam músicas como On a Night Like This,Going, Going, Gone e Something There Is About You. Também fizeram uma extensa turnê com o cantor. No final do ano, Dylan e The Band lançaram o álbum ao vivo Before the Flood, aproveitando os shows feitos em prol da turnê de 1974. Uma oportunidade para os fãs da The Band de ouví-los tocando clássicos dylanianos como Highway 61 Revisited, Like a Rolling Stone, Lay Lady Lay, Knockin’ on Heaven’s Door, Just Like a Woman e All Along the Wachtower.

Deixe um comentário

Arquivado em Achados e Perdidos, Biografias, Música, RIP, Rock and Roll

Achados e Perdidos: The Band, parte 2

Em 1965, depois de contratar apenas Robbie Robertson (guitarrista) e Levon Helm (bateria) para sua turnê, Bob Dylan logo foi persuadido pela dupla a recrutar a banda inteira. Essa associação entre Dylan e a banda marcou sua transição de cantor Folk para astro do Rock, para desagrado de muitos de seus fãs mais puristas, que consideraram a adesão dele à guitara elétrica uma profanação.

Durante quase um ano, além da turnê, Levon e seus companheiros também participaram de sessões de estúdio com o cantor, com resultados nem sempre satisfatórios. Uma das músicas,  Can You Please Crawl Out Your Window? foi lançada em single, chegando às paradas Hot 100 da Bill Board (58º lugar nos EUA, 17º na Grã Bretanha). Rick Danko, baixista dos Hawks (conforme algumas fontes) e Robbie Robertson tocaram em algumas sessões do álbum de Dylan, Blonde on Blonde. Em outubro desse ano, Levon deixou a banda, deprimido após algumas vaias num show. Para seu lugar foi chamado Sandy Konikoff.

Em 1966, os Hawks continuaram trabalhando com Bob Dyla, numa extensão da turnê do ano anterior. Ainda com a ausência de Helm, Mickey Jones foi recrutado para a bateria no lugar de Sandy Konikoff. Dylan e os Hawks tocaram no lendário show do Free Trade Hall em Manchester, onde ao fima do set elétrico, algumas pessoas da platéia começarama a chamar Dylan de Judas, por causa de sua adesão ao som eletrificado. O cantor, louco da vida, empunhou a guitarra e gritou para a banda: “Não acredito no que estou ouvindo! Vamos tocar absurdamente alto.” Aí mandaram ver numa versão muito ácida de Like a Rolling Stone (encontrada em algunsa bootlegs). Em julho, Dylan sofreu um acidente de moto e se afastou dos shows por um tempo. Os Hawks voltaram aos EUA com o chefe e passaram a morar em Woodstock, Nova York, sendo ainda pagos, apesar de não fazer shows. Mesmo assim, a banda começou a fazer algumas gigs com cantores como Tiny Tim. Paralelamente, começaram agravar com Dylan bastante material que foi transformado em bootlegs, chamados The Basement Tapes.

Em 1967, Rick e Robbie conseguiram convencer Levon a voltar ao seio dos Hawks, que era conhecida apenas como “the band”. Helm chegou a apelidá-los de The Crackers, mas quando Albert Gross, empresário de Bob Dylan quis assinar um vantajoso contrato com eles, ficou decidido que eles atuariam sob o nome The Band, uma vez que semrpe foram conhecidos como banda de apoio (Bob Dylan & The Band, Tiny Tim & The Band etc.).

Em 1968, gravaram pela Capitol Records seu primeiro álbum Music from The Big Pink, considerado um dos melhores discos de estréia da história do Rock, onde se destacam músicas co-escritas com o chefe Bob Dylan como This Wheel’s on Fire, Tears of Rage e I Shall Be Released e  sua composição própria, um verdadeiro clássico, The Weight, que também fez parte do filme Sem Destino. Mesmo não sendo uma banda psicodélica, The Band deixou registrada ao menos uma canção no estilo, Chest Fever. O nome do disco é uma homenagem à casa onde a banda se reunia para escrever e tocar. O produto do álbum, John Simon era considerado um sexto membro da confraria.

Em 1969, aproveitando o sucesso do disco, tocaram no lendário Festival de Woodtcok, apesar de não aperecerem no filme. Também tocaram com Dylan no Festival Isle of Wight. Foram para o estúdio gravar seu segundo álbum, auto-intitulado, que tinha alguns temas de fundo histórico como The Night They Drove Old Dixie Down (que também foi gravada por Joan Baez), King Harvest (Has Surely Come) e Jawbon, além de outras músicas que chegaram ás paradas norte americanas como Rag Mama Rag (57º lugar) e Up on Cripple Creek (25º lugar).

Continua no próximo post

Deixe um comentário

Arquivado em Achados e Perdidos, Biografias, Música, RIP

Achados e Perdidos: The Band, parte 1

Eles foram uma das mais importantes bandas de acompanhamento do Rock and Roll e sua despedida dos palcos rendeu um dos melhores documentários de todos os tempos. Se o lendário Carrossel Holandês de 1974 – o time formado por jogadores da Holanda, sob a liderança de Johann Cruyff – fosse uma banda musical, com certeza seria nossa banda  biografada. Falamos de The Band.

Em 1959, o cantor canadense Ronnie Hawkins formou The Hawks, uma banda que o acompanhava em seus shows. O americano Levon Helm (nascido Mark Lavon Helm no dia 26 de maio de 1940 em Elaine, Arkansas) foi um dos primeiros músicos a serem recrutados por Hawkins. Embora tocasse guitarra, baixo, bandolim e gaita, Levon optou por ser baterista do grupo, que tinha em seu primeiríssimo line up Fred Carter Jr. (guitarra, backing vocals), Jimmy Evans (baixo), Willard Jones (piano) e Jimmy Ray Paulman (guitarra). Após muitos shows, eles se converteram em uma das principais bandas do Canadá. Hawkins costumava substituir os membros atuantes dos Hawks por músicos promissores.

Foi entre 1960 e 1961, que entraram para a banda os canadenses Rick Danko (nascido Richard Clare Danko no dia 29 de dezembo de 1942 em Green’s Corners, Ontário) no baixo, Robbie Robertson (nascido Jaime Royal Robertson no dia 5 de julho de 1943 em Toronto, Ontario) na guitarra líder, Richard Manuel (nascido Richard George Manuel no dia 3 de abril de 1943 em Stratford, Ontário) no piano e Garth Hudson (nascido Eric Garth Hudson no dia 2 de agosto de 1937) no órgão, considerada a formação mais clássica dos Hawks. O que Levon e seus novos companheiros tinham em comum era o fato de tocarem diversos instrumentos.

De todos os que compuseram essa nova safra dos Hawks, a entrada de Garth foi a mais complicada. Hawkins o viu tocando com sua banda The Capers e gostou de seu estilo, convidando-o para o The Hawks. Gentilmente, Hudson recusou, alegando que pretendia seguir na música como professor e não tocando em bandas. Ronnie não se deu por vencido e continuou tentando persuadir o organista, inclusive oferecendo a ele dez dólares por semana por lições de música a cada membro da banda, além do seu cachê como Hawk. Garth só entrou para a banda depois que Ronnie concordou em deixá-lo como consultor musical dos Hawks, além do trato acima.

Em 1963, Hawkins e sua banda entraram em rota de colisão. Levon e seus colegas estavam cansados de tocar as mesmas músicas do repertório do chefe e propuseram um repertório calcado em composições próprias, algo que Ronnie era totalmente contra, além de exercer um regime ditatorial como líder. Foi então que foi decidido, de forma unânime, o desligamento deles como Hawks. Hawkins teve que a aceitar essa dissociação e seus músicos formaram uma banda independente. Primeiro usaram o nome The Levon Helm Sextet, com a adição do saxofonista Jerry Penfound.

Em 1964, eles voltaram a ser um quinteto com o nome Canadian Squires, gravando um single de pouca repercussão, Uh-Uh-Uh/Leave Me Alone. começaram a trabalhar em projetos de vários artistas, nunca o quinteto completo. Levon, Garth e Robbie trabalharam com o cantor de Blues John Hammond em seu álbum So Many Roads [aqui, Baby Please Don’t Go]. No ano seguinte, como fãs confessos do bluesman Sonny Boy Williamson II que eram, eles o encontraram e ofereceram seus préstimos ao gaitista como banda de apoio. Logo após essa conversa, infelizmente, Williamson faleceu.

Voltaram ao estúdio para gravar seu segundo single, The Stones I Throw/He Don’t Love You (and He’ll Break Your Heart), usando o nome Levon & The Hawks. Nesse mesmo ano, John Hammond indicou os rapazes para seu amigo Bob Dylan, que estava precisando de uma banda de apoio para fazer sua famosa “turnê eletrificada”. Uma amiga deles, Mary Martin era secretária de Albert Grossman, empresário de Dylan e sugeriu ao cantor: “você tem que ver esses caras tocando!” Ele foi assistir a um show de Levon & The Hawks e contratou Helm e Robertson para sua banda. Os dois amigos fizeram um lobby e conseguiram convencê-lo a contratar a banda toda, numa das melhores associações da história do Rock.

Uma das primeiras encarnações da The Band: The Levon Helm Sextet

Continua no próximo post

Deixe um comentário

Arquivado em Achados e Perdidos, Música, Rock and Roll

RIP: grandes nomes da música que se foram, finale

Todd Simko, guitarrista e produtor canadense, nascido em 1966 em Surrey, Columbia Britânica, Canadá. Nos anos 80, formou a banda After All com o amigo baixista Jordy Birch, o baterista Leigh Grant e o vocalista Scott Acomba. Durante um breve momento, a banda mudou o nome para Grin Factory. Em 1991, com a saída de Acomba, Jordy assumiu os vocais e a banda chamou o baixista Dave Hadley. Nascia assim, a sensação do Indie Rock canadense Pure. Durante toda a década de 90, aproveitaram o boom independente na cena canadense, gravaram discos e fizeram shows. A banda terminou em 2000, por diferenças artísticas. A partir de então, Todd começou a trabalhar como músico de estúdio para o cantor Bif Naked (tocou guitarra no primeiro disco dele) e como produtor de bandas como The Be Good Tanyas, Marcy Playground, Xavier Rudd, Big John Bates, The Yoko Casiono’s, Current Swell e The Organ. Também trabalhou com o velho amigo Jordy em alguns trabalhos individuais. Faleceu no dia 25 de abril de 2012 aos 45 anos.

Rafael Talens Pelló, compositor, clarinetista e pedagogo musical espanhol, nascido no dia 9 de setembro de 1933 em Cullera, Valência, Espanha. Começou a aprender música com o pai, clarinetista da Sociedade Instrutiva Santa Cecília de Cullera. Depois, entrou no Conservatório Superior de Valência, onde aprendeu clarineta com Lucas Conejero, piano (com Leopold Magenti e José Roca) e harmonia e regência com José Férriz. Aos 18 anos, encontrou osbtáulcos para sua aceitação na Banda do Chefe de Estado e em sua estada em Valência (capital da província), aprofundou seus conhecimentos em composição no Conservatório Real Superior de Música, sob direção do maestro Antón Garcia Abril. Após se formar nos anos 50, acompanhou grandes cantores como Lucho Gatica, Luis Mariano e Juanito Valderrama. Nos anos 70, começou a atuar como professor de música. Faleceu no dia 25 de abril de 2012 aos 79 anos.

Wim Franken, compositor e pianista holandês, nascido em 1921 em Amersfoort, Holanda. Se formou na Escola Reginal de Música de Amersfoort e durante muitos anos lecionou na instituição. Como compositor, Franken era interessado nos aspectos espaciais da música. Foi então que compôs In De Wind (No Vento), de 1982, utilizando três carrilhões, metais e percussão. Sua obra foi aclamad´ssima na cidade e teve repercussão nacional. Depois escreveu e executou de Vloed in Klank (O Dilúvio no Som), basaeada no episódio bíblico narrado no Livro de Gênesis. Faleceu no dia 26 de abril de 2012 aos 90 anos.

John Anthony Birch, organista e diretor coral inglês, nascido no dia 9 de julho de 1929 em Derbshire, Inglaterra. Foi educado no Colégio Trent, até 1947, quando começou a aprofundar seus conhecimentos musicais no Colégio Real de Música em Londres. Em 1953, tornou- se o rpincipal orgnista e Mestre de Coro na proeminente igreja anglo-católica All Saints em Margareth Street. Mudou-se para Chichester, onde se tornou Mestre de Coro e organista da igreja local. Fez uma seleção de trabalhos corais apartir de peças de Leonard Bernstein, Lennox Berkeley, William Walton, William Albright e Herbert Howells. Em 1959, começou a lecionar música no Colégio Real. Faleceu no dia 28 de abril de 2012, aos 82 anos.

Fonte:

Wikipedia

http://www.thedeadrockstarsclub.com/2012.html

Deixe um comentário

Arquivado em Biografias, Jazz, Música, Música Erudita, RIP, Rock and Roll

RIP: grandes nomes da música que se foram, parte 6

Tommy Marth, saxofonista, compositor e modelo norte americano, nascido Thomas Christian Marth Jr. no dia 23 de novembro de 1978 em Las Vegas, Nevada, EUA. Seus pais Tom Marth Sr. e Diane Edington eram músicos e ele tinha mais dois irmãos. Seu pai começou a ensná-lo atocar bateria quando tonha apenas quatro ano. Mas foi no sax que Tommy achou seu caminho, especialmente depois de ouvir uma fita de Stan Getz. Tommy e os irmãos Ryan e Melissa eram uma espécie de Três Mosqueteiros da Música e brincavam de tocar. Quando estudou no Chaparral High School, ele conheceu Mark Stoermer, que tocava baixo. Juntos formaram um grupo de Jazz. Enquanto ainda não pintava a grande cahnce na múica ele trabalhou como modelo. Estudou cinema e se graduou na Universidade de Nevada. Tocou na Las Vegas All Star Jazz Band e fazia freelance escrevendo para o jornal Las Vegas CityLife. O velho amigo Mark convidou-o a tocar no segundo disco de sua banda, The Killers, e após um show no programa de Jay Leno, ele se tronou membro fixo. Em 2008, fez uma participação num disco da banda Black Camaro, voltando depois a se juntar aos Killers. Pouco depois, tocou na banda formada pelos irmãos Ryan e Melissa, The Big Friendly Corporation. No dia 23 de abril de 2012, seu corpo foi encontrado com um tiro na cabeça e tudo leva crer que o jovem música tenha se suicidado de forma prematura, com apenas 33 anos.

Kishiko Wakamatsu, pianista japonesa, nascida em 1916 em Kyoto, Japão. Estudou na Escola de Música de Tóquio e após se formar, mudou-se para Iwaki, onde fundou uma escola de música. Chegou a ter mais de 1000 alunos nas turmas onde lecionou e fez muitos recitais. Faleceu no dia 23 de abril de 2012, de pneumonia, aos 96 anos.

(Imagem não disponível)

Ubaldo de Lío, guitarrista e compositor argentino especialista em tango, nasceu no dia 11 de março de 1929 em Buenos Aires, Argentina. Começou a tocar aos seis anos de idade, tendo como professores Juan Spumer e José Canet. Aos nove, entrou para o Conservatório Nacional, de onde saiu com o título de professor de guitarra com apenas 13 anos. Um ano depois, esse enfant terrible já estava tocando profissionalemente para José María de Hoyos com o conjunto de Huachi Pampa. Trabalhou também com o músico Hilario Cuadro e José Luis Padula na rádio Prieto. Entre 1944 e 1946 fez parte do cast de de músicos da radio Belgrano, junto com os guitarristas Vila, Ciacio y Cortese. Eles acompanharam os cantores Edmundo Rivero, Alfredo Bermúdez e Alberto Serna.Nos anos 50, partiu para experiência mais jazzísticasm frmando um quinteto que contava com o então desconhecido pianista Lalo Schifrin, que à época tinha apenas 20 anos. Com esse grupo, tocou no Hot Club na França. Mas o estilo pelo qual se tornou famoso foi o tango. Faleceu no dia 24 de abril de 2012, aos 83 anos.

Dicró, sambista e cantor brasileiro, nascido Carlos Roberto de Oliveira no dia 14 de fevereiro de 1946 em Mesquita, RJ, Brasil. Criado na Favela da Jacutinga, desde pequeno, ele frequentava as rodas de samba no terreiro da mãe, que era mãe de santo. Depois começou a atuar como compositor em escolas de samba como a Beija Flor e Grande Rio. Como sempre assinava os sambas com suas iniciais, CRO, começaram a chamá-lo de De Cró, até ficar Dicró. Nos anos 70, influenciado pelo Samba de Breque de Moreira da Silva (1902-2000), ele começou a compor sambas com letras engraçadas, na maioria falando mal da própria sogra. Uma de suas músicas mais famosas era Olha a Rima, cheia de duplo sentido. Nos anos 90, ele gravou com Moreira e Bezerra da Silva (1927-2005) o irreverente disco Os Três Malandros In Concert, paródia com os famosos Três Tenores (Pavarotti, Domingo e Carreras). Diabético, faleceu no dia 25 de abril de 2012, ao voltar de uma hemodiálise aos 66 anos.

Continua no próximo post

Deixe um comentário

Arquivado em Biografias, Música, Música latina, RIP, Rock and Roll

RIP: grandes nomes da música que se foram, parte 5

Pops Carter, cantor de Blues e Soul norte americano, nascido Thomas “Tom” Carter em 1919 em Shreveport, Louisiana, EUA. Ele começou na música so 12 anos, quando sua família se mudou para Houston, Texas. Ainda bem jovenzinho, ouviu e bebeu na fonte de mestres como Lead Belly, Blind Lemon Jefferson e T-bone Walker, tendo atuado com grandes feras do Blues como B.B. King, Lightnin’ Hopkins, Clarence “Gatemouth” Brown, Freddy King e Little Milton. Formou sua banda Pops Carter & The Funkmonsters. Mesmo no alto de seus 90 anos, ele tinha a disposição e o fôlego de um jovenzinho de 15. Essa figuraça folclórica, querido dos mais jovens, que marcou presença em muitos festivais de Blues faleceu no dia 22 de abril de 2012, aos 92 anos.

Koichi Iwashiro, compositor japonês, nascido em 1932 em Kumamoto, Japão. Começou a carreira bem novinho, tendo composto o hino da escola onde estudou. Na idade adulta escreveu hinos de caráter patruótico e institucional, bem como temas de programas de TV e peças de teatro. Faleceu aos 81 anos de câncer no pulmão no dia 22 de abril de 2012.

(Imagem não disponível)

Billy Bryans, percussionista, escritor, produtor e DJ canadense, nascido William Taylor Bryans no dia 15 de setembro de 1949 em Toronto, Ontário, Canadá. Pssou a infância e a adolescência em Pointe-Claire, Quebec e lá formou sua primeira banda, MG & The Escorts, que chegou a lançar três singles de repercussão nacional, o que proporcionou que abrissem um show dos Beach Boys em sua turnê pelo Canadá nos anos 60. Em 1970, depois de se formar em Literatura Inglesa na Universidade Sir George Williams, Billy mudou-se para Montreal com sua banda, Theodore’s Smokeshop. Começou a fazer nome na regiaõ e produziu i disco de estreia da Downchild Blues Band, Flip, Flop and Fly. Em 1979, foi apresentado à sua parceira mais regular, Lorraine Segato, com quem desenvolveu alguns projetos musiciais como o Parachute Club. Nos anos 2000, ele começou a atuar como promoter de música latina no Canadá. Em 2006, foi diagnosticado com câncer no pulmão, doença contra a qual lutou incansavelmente, tendo suscumbido no dia 23 de abril de 2012, aos 62 anos.

Chris Ethridge, baixista norte americano, nascido John Christopher Ethridge no dia 10 de fevereiro de 1947 em Meridian, Mississipi, EUA. Aos 17 anos, já tocava em algumas bandas sulistas e se mudeou para a California, onde conheceu o lendário Gram Parsons, com quem tocou na Internacional Submarine Band. Depois do fim da ISB em 1968, Chris continuou tocando com Parsons diversas vezes. Numa delas, os dois amigos formaram a lendária banda Flying Burrito Brothers. Ethridge tocou baixo e piano no disco The Gilded Palace of Sin e depois saiu. Quando Parsons também deixou a Burrito, voltaram a trabalhar juntos, excursionando com feras como Byron Berline, Emmylou Harris, Clarence White, Gene Parsons, Sneaky Pete Kleinow e Roland White. Após a morte do grande amigo em 1974, Chris formou a banda informal Docker Hill Boys,[que incluía em sua formação Gene Parsons e Joel Scott Hill. Eles acabaram reativando a Burrito no ano seguinte, contando com Sneaky Pete e Gib Guilbeau, gravando o álbum Flying Again. Depois de sair da banda mais uma vez em 1976, começou a trabalhar como músico de estúdio de nomes como Judy Collins, Johnny Winter, Ry Cooder, Leon Russell, Randy Newman, Linda Ronstadt, The Byrds and Jackson Browne. Ele também excursionou com a banda de Willie Nelson por quase oito anos e mais tarde tocou com a Kudzu Kings. Faleceu no dia 23 de abril de 2012, aos 65 anos.

Continua no próximo post

Deixe um comentário

Arquivado em Biografias, Blues, Música, Música Erudita, RIP

RIP: grandes nomes da música que se foram, parte 4

Joe Muranyi, clarinetista de Jazz, produtor e crítico norte americano, nascido Joseph P. Muranyi no dia 14 de janeiro de 1928 em Martin’s Ferry, Ohio, EUA. Escolheu a clarineta e aprendeu improvisação jazzística com o grande pianista Lennie Tristano (1919-1978), mas sempre teve preferência e paixão pelo estilo Dixieland e Swing. Depois de uma temporada tocando na banda das Forças Armadas dos EUA, mudou-se para Nova York e começou a estudar na Escola de Música de Manhattan e na Universidade Columbia. Na década de 50, tocou sob a direção do guitarrista Eddie Condon e a colaboração dos músicos with Jimmy McPartland, Max Kaminsky, Yank Lawson, Bobby Hackett, and Red Allen. No decorrer da década tocou com  Red Onion Jazz Band (1952–54), Danny Barker (1958), and Wingy Manone. Nos anos 60, tocou com The Village Stompers e no final da década tocou com o grande Satchmo (Louis Armstrong) até a morte dele. Faleceu no dia 20 de abril de 2012 aos 84 anos.

Muranyi ao lado do mestre Satchmo

Bert Weedon, guitarrista inglês, nascido Herbert Maurice William Weedon no dia 20 de abril de 1920 em Burges Road, East Ham, Inglaterra. Coemçou a aprender violão clássico aos 12 anos e decidiu ser músico porfissional. Em sua adolescência na década de 30, fez parte dos grupos Blue Cumberland Rhythm Boys e Bert Weedon and His Harlem Hotshots. Em 1939, fez uma apresentação solo na sede da prefeitura de East Ham. Começou a companhar artistas como Stephane Grapelli e George Hearing, além de fazer parte de big bands e orquestras, como a de Ted Heath e Mantovani. Juntou-se à BBC Show Band sob direção de Cyril Stapleton, onde já desenvolvia suas performances como solista e no fim dos anos 50 trabalhou como músico de estúdio para artistas como Adam Faith, Billy Fury e Tommy Steele, todos tentativas de criação de um Elvis Presley britânico. Também foi requisitado para acompanhar as turnês de artistas norte americanos como Frank Sinatra, Judy Garland e Nat King Cole. Foi o primeiro guitarrista britânico a entrar no chart das paradas britânicas com seu clássico Guitar Boogie Shuffle. Seu estilo de tocar acabou influenciando toda uma geração de guitarristas: George Harrison, John Lennon, Paul McCartney, Pete Towshend, Eric Clapton, Hank Marvin, Jimmy Page e até Brian May e Mark Knopfler, para ficarmos nos mais famosos. Segundo um levantamento, ele fez cerca de 5000 aparições em programas da BBC. Foi condecorado com a Ordem do Império Britânico por seus serviços em prol da música. Faleceu no dia 20 de abril de 2012, aos 92 anos, completados uma semana antes, após enfrentar uma longa doença que o debilitou.

 

Bert Weedon ao lado de seus discípulos Brian May e George Harrison

 

Duke Dawson, baterista norte americano, nascido Horace Dawson no dia 21 de julho de 1929 em Pontiac, Michigan, EUA. Trabalhou com grandes nomes do Blues como Washboard Willie’s Band, The Harmonica Shah Blues Band, John Lee Hooker, Eddie Kirkland, Eddie Burns, Bobo Jenkins, Uncle Jesse White And The 29th Street Blues Band, The Butler Twins e C. J. Morris And His Back Alley Blues Band. Faleceu no dia 20 de abril de 2012 após complicações em uma cirurrgia, aos 82 anos.

Ikuzo “Ikuzone” Baba, baixista japonês, nascido em 1966 (cidade ignorada). Ele era um músico com uns 10 anos de experiência quando foi recrutado, em 1996, pelo jovem baterista Makoto Sakurai a integrar o Dragon Ash, que depois de muitas reformulações contava com Kenji “Kj” Furuya (vocais), Bots (DJ), Hiroki (guitarra), Dri-V e Atsushi (dançarinos). Fizeram um estrondoso sucesso no Japão, pelo seu som que mistura punk, hip-hop e reggae com letras positivas diferenciando-se do estilo Gangsta norte americano que faz apologia à violência. Também se tornaram conhecidos mundo afora através da MTV. Ikuzone teve insuficiência cardíaca aguda e faleceu no dia 21 de abril de 2012. Ele tinha 46 anos.

 

Continua no próximo post

Deixe um comentário

Arquivado em Biografias, Música, Música Erudita, RIP, Rock and Roll

RIP: grandes nomes da música que se foram, parte 3

David Hillman Curtis, media designer, autor e diretor cinematográfico, que começou a carreira como baixista e cantor, nascido no dia 24 de fevereiro de 1961 em La Jolla, Califórnia, EUA. Inspirado pelo tio, o guitarrista e cantor Chris Hillman da lendária banda The Byrds, Dave formou algumas bandas como Mrs. Green e Green Things, atuando como baixista e vocalista. Mas foi como web designer que ele se projetou nos anos seguintes, sendo um dos pioneiros no uso desse meio de comunciação. Também atuou como diretor e produtor de curta-metragens. Faleceu no dia 18 de abril de 2012, aos 51 anos. 

Robert O. Ragland, compositor de trilhas sonoras norte americano, nascido no dia 3 de março de 1931 em Chicago, Illinois, EUA. Estudou na Universidade Northwestern e completou sua graduação em música na renomada Academia de Música de Viena. De volta aos EUA, trabalhou muitos anos na Dorsey Brothers Orchestra. No fim dos anos 60, começou a trabalhar compondo para trilhas sonoras de filmes como Seven Alone, Abby, Project: Kill, Return to Macon County, Sharks Treasure, Grizzly, Mansion of the Doomed, Q- The Winged Serpent, 10 To Midnight, The Fear, Plato’s Run, and Crime and Punishment. Faleceu no dia 18 de abril de 2012, aos 80 anos.

Greg Ham, saxofonista, ator e compositor australiano, nascido Gregory Norman Ham no dia 27 de setembro de 1953 em Melbourne, Austrália. Excelente aluno da Camberwell Grammar School, Greg se destacava em peças encenadas na escola, onde estudou de 1964 a 1971, formando-se com todas as honras. Tendo muita facilidade autodidata, Greg aprendeu a tocar vários instrumentos como piano, harmônica, flauta e saxofone. Em 1972, ele foi apresentado ao cantor Colin Hay, que estava formando uma banda. Os dois tornaram-se muito amigos e sua banda Men At Work tornou-se uma sensação dos anos 80. O sax tocado por ele se tornou uma das marcas registradas da banda. Em 1985, ele deixou o MAW, que acabou logo depois. Depois de enfrentar um processo por plágio por causa do grande sucesso do Men at Work, Down Under, Greg formou a banda de R&B Relax With Max, onde tocava os metais e teclados. Em 1996, o amigão Colin Hay cahmou-o para um revival do Men at Work Faleceu de causas desconhecidas no dia 19 de abril de 2012, aos 58 anos.

Greg Ham: seu sax era uma das marcas do Men At Work

Levon Helm, multiinstrumentista e compositor norte americano que tocou bateria na lendária The Band (ver biografia em post futuro).

Levon Helm: luto entre os bateristas

Ayten Alpman, cantora turca, nascida no dia 10 de outibro de 1929 em Istambul, Turquia.Depois que terminou o ginásio, nos idos dos anos 50, ela começou a cantar numa emissora de rádio local. Convencida pelo produtor Arif Mardin (1932-2006), ele começou a se especializar em Jazz. Conheceu o pianista Ilham Gencer, que veio a ser sua alma gêmea. Tiveram dois filhos. Em 1959, gravou seu primeiro disco, Sayonara/Passion Flower. O reconhecimento internacional veio mais de uma década depois, quando gravou, em 1974, Memleketim (My Country), num momento em que o histórico Conflito do Chipre foi resolvido através de um acordo de paz. A música conquistou ouvintes tanto no Chipre quanto na Turquia e o mundo por tabela. Faleceu no dia 20 de abril de 2012 aos 82 anos.

Ayten Alpman: uma voz pela paz

Continua no próximo post

Deixe um comentário

Arquivado em Biografias, Jazz, Música, Música Erudita, Música oriental, RIP, Rock and Roll

RIP: grandes nomes da música que se foram, parte 2

Christopher Gambles, baixista e vocalista inglês, nascido em 1962 em Wigan, na região da Grande Manchester, Inglaterra. Conhecido como Slip, ele tocou guitarra em várias bandas até que em 2003, foi convidado pelo primo, o então baixista Darren Butler para uma jam com sua banda a Audio Rush, formada uns dois anos antes. Ao tocar baixo com eles, Chris agradou os colegas de Darren, Christopher David (guitarra líder, vocais) e Gary Fishburn (guitarra rítmica, vocais) e ele foi convidado a integrar a banda. Darren dedidiu ir para a batera e estava completo o line up. Mas o carisma do novo membro do grupo obrigou-os a mais uma alteração no time. Chris se tornou o frontman e a banda chamou o baixista David Stone, convertendo-se, assim num quinteto. Um de seus melhores momentos foi uma série de apresentações no mítico Cavern Club (na verdade uma réplica do original). Faleceu aos 49 anos no dia 16 de abril de 2012, vítima de uma doença no fígado.

Audio Rush: Chris Gambles é o último da esq. p/ dir.

Dimitris Mitropanos, cantor grego, nascido no dia 2 de abril de 1948 em Trikala, situada no noroeste da Tessália, Grécia. Começou a carreira em 1964, com apenas 16 anos. Com isso, sustentava a família. Depois de algum tempo cantando em clubes, ele trabalhou com os melhores compositores da Grécia como Mikis Theodorakis, Stavros Xarhakos, Giorgos Zabetas, Manos Hadjidakis, Marios Tokas e Thanos Mikroutsikos. Após muitos hits locais, converteu-se num verdadeiro mestre do estilo Laikós (como é chamada a música popular e folclórica grega). Faleceu no dia 17 de abril de 2012 aos 63 anos. 

Brian Jack, guitarrista e cantor norte americano. Nascido Brian Giacubeno no dia 16 de agosto de 1965 em Baltimore, Maryland, EUA. Começou a tocar ainda quando cursava o ginasial. Em 1983, chamou Larry Hinshaw (vocais), Phil Wiser (baixo), Jimmy Shafer (guitarra líder) e Steve Albinak (bateria) para formar o Child’s Play. Logo no início a banda teve uma mudança na formação, com a adição de John Allen no lugar de Albinak e Nicky Kay substituindo Shafer. A banda começou a chamar a atenção na cena local e depois de enviar algumas demos à gravadora Chrisalis Records, gravaram seu álbum de estréia Rat Race de 1990, que teve muita repercussão. Um anos depois de a banda gravar o álbuns Promise of Love e Collage. Faleceu no dia 17 de abril de 2012, aos 46 anos. 

Dick Clark, apresentador de TV norte americano, nascido Richard Wagstaff Clark no dia 30 de novembro de 1929 em Bronxsville, Nova York, EUA. Estudou no A.B. Davis High School e aos 10 anos, decidiu trabalhar no rádio. Passando o tempo e ainda tendo sua meta de vida, ele ingressou na Universidade de Syracuse, onde se graduou em 1951. Mas começou a trabalhar no rádio em 1945, através de um tio. Fazendo estágio na emissora WRUN, ganhou um porgrama de múicas Country. Mas foi na TV que ele encotrou sei porto seguro. Começou apresentando um programa dedicado ao Country. Depois começou a participar como convidado do Bob Horn’s Bandstand. Em 1956, tornou-se o apresentador principal e o programa teve o nome alterado para American Bandstand. Nesse programa, que marcou época na história da TV norte americana e do Rock and Roll em geral, brilharam nomes como Elvis Presley, Beach Boys, Ike & Tina Turner, Jackson Five, Talking Heads, Madonna, U2, Nirvana e muitos e muitos outros. Por seu carisma e admiração entre os jovens, ele era chamado de O Adolescente mais Velho do Mundo. Sua apresentação da tradicional Festa de Reveillon norte americano em Times Square era uma verdadeira instituição nacional. Durante os anos 90, apresentou o Miss Universo. Em 2004, foi afastado da TV após um derrame. Veio a falecer no dia 18 de abril de 2012, aos 82 anos. Era considareado, ao lado de Ed Sullivan, um dos maiores apresentadores de TV de todos os tempos.

Continua no próximo post

Deixe um comentário

Arquivado em Biografias, RIP, Rock and Roll