Em 1988, os Titãs lançaram o álbum ao vivo Go Back e se apresentaram no Hollywood Rock. Em 1989, gravaram o álbum O Blesq Blom, derradeiro álbum com a produção do 9º Titã Liminha. Depois de um ano só fazendo shows, a banda gravou o álbum Tudo ao Mesmo Tempo Agora, produzido pela banda, que foi ruim em vendas e foi bombardeado pela crítica. Em 1992, fizeram um show conjunto com os Paralamas do Sucesso no Hollywood Rock daquele ano. Arnaldo Antunes anunciou sua saída da banda, em meio à gravação do álbum Titanomaquia, lançado em 1993.
Após um período de férias em 1994, os Titãs voltaram à toda em 1995 para a gravação do álbum Domingo, que marcou uma mudança significativa na sonoridade da banda. Produzido novamente por Jack Endino, o disco contou com pariticpações prá lá de especiais: Herbert Vianna e João Barone (Paralamas do Sucesso), Andreas Kisser e Igor Cavalera (Sepultura) e o velho amigo e ex-produtor Liminha. Também participaram os músicos Sérgio Bonela (vocais) e Marcos Suzano (percussão). Destacam-se as faixas: Brasileiro (Mello, Gavin Britto, Bellotto), Tudo em Dia (Arnaldo Antunes, Mello, Britto), além dos covers Eu Não Aguento (da banda Tiroteio) e Rock Americano (da dupla de repentistas Mauro e Quitéria) e a faixa-título (Britto, Bellotto). O álbum teve boa vendagem (250.000 cópias) e ganhou um Disco de Ouro.
Nos nos de 1995 e 1996, os Titãs se dedicaram a shows e aparições em programas televisivos, até serem convidados para gravar um Acústico MTV em 1997, em comemoração aos 15 anos da banda. Contou com uma orquestra de cordas e metais. Participaram do trabalho o ex-colega Arnaldo Antunes, o ex-produtor Liminha, o cantor argentino Fito Paez, as cantoras Marisa Monte e Rita Lee e o cantor de reggae Jimmy Cliff. Foram escolhidas músicas de vários álbuns da banda, com destaque para a repaginada Pra Dizer Adeus do álbum Televisão, cuja sonoridade no formato acústico agradou geral. Tanto que o álbum vendeu 1, 7 Milhão de cópias, a maior vendagem da história da banda e do Acústico MTV até então. O álbum foi dedicado á memória dos Mamonas Assassinas, que haviam falecido no ano anterior.
Em 1998, ainda sob a influência do Acústico MTV, a banda gravou o álbum Volume Dois, uma mistura de canções que apareceram nos álbuns anteriores e canções ainda inéditas, escritas na época em que Arnaldo Antunes era um Titã. Novamente, contaram com uma orquestra de cordas e metais e com participações especiais de Liminha (vários instrumentos), Eumir Deodato (arranjos), Flávio Guimarães (gaita) e Fat Family (vocais), entre outros. Destacam-se as inéditas Sua Impossível Chance (Nando Reis) e Amanhã Não Se Sabe (Sérgio Britto), além da repaginada Insensível (Britto) do álbum Televisão e o cover É Preciso Saber Viver (Roberto e Erasmo Carlos). Resultado: 800.000 cópias vendidas e a descoberta da banda por uma nova geração. A banda ganhou o Troféu Imprensa como Melhor Conjunto Musical do ano de 1998.
Em 1999, os Titãs decidiram lançar um álbum de tributos, o primeiro de sua história que recebeu o nome As Dez Mais, outra produção de Jack Endino. Aqui, os Titãs apresentam os covers Gostava Tanto de Você (Edson Trindade) do Soulman Tim Maia, Sete Cidades (Legião Urbana), Rotina (Inocentes), Querem Acabar Comigo (Roberto Carlos), Pelados em Santos (Mamonas Assassinas), Ciúme (Ultraje a Rigor) e Aluga-se (Raul Seixas), entre outras. Foi outro sucesso de vendas (500.000 cópias), mas foi malhado pela crítica. Nesse ano, saiu o álbum ao vivo Sempre Livre Mix: Titãs e Paralamas Juntos Ao Vivo, produzido por Léo Garrido. Foi o primeiro registro conjunto dos dois pesos pesados do Rock Brasil.
Em 2001, a banda assinou com a Abril Music , mas a tragédia se abateu sobre os titânicos, em meio à produção de um novo álbum. No dia 11 de junho de 2001, o guitarrista e co-fundador dos Titãs Marcelo Fromer foi atropelado por um motociclista e ficou em estado grave no hospital, vindo a falecer dois dias depois, aos 39 anos. Apesar de profundamente abatidos pela perda, a banda continuou os trabalhos do disco e assim saiu o álbum A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, uma crítica a pseudo-celebridades que teimam em ter seus 15 segundos de fama. Na produção, o norte americano Jack Endino, produzindo mais um trabalho dos Titãs. Destacam-se a corrosiva e crítica faixa-título (Mello, Britto), além de Epitáfio (Sérgio Britto), O Mundo é Bão, Sebastião (Nando Reis) e Isso (Tony Bellotto). O disco vendeu 250.000 cópias e os Titãs foram agraciados de novo com um Disco de Ouro.
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